O presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito -CPI, será o senador Omar Aziz (PSD-AM) e o seu vice-presidente será o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP). O senador é um congressista independente, ou seja, não está na base e nem na oposição ao governo de Jair Bolsonaro.

O senador, é visto como um bom nome para presidir a CPI, ser parcial e julgar altos da melhor forma. A CPI impõe atos como interrogatórios, inquirição de testemunhas incomunicáveis, reunião e exame de documentos sigilosos e perícias e um trabalho investigativo.

Como exemplo de parlamentar, tem uma carreira consolidada e mostra ter punho para encarar a CPI de cabeça erguida.

Omar começou a carreira política, em 1996, após ter sido vereador e deputado estadual, foi eleito vice-prefeito de Manaus na chapa de Alfredo Nascimento. Em 2000, foram reeleitos, mas, em maio de 2002, Omar deixou o cargo para concorrer como vice da chapa de Eduardo Braga, ao governo do Estado, pleito em que foram eleitos. Em 2006, foi reeleito com Braga.

Nas eleições de 2008, licenciado do cargo de vice-governador, Omar disputou o cargo de prefeito de Manaus pelo PMN, tendo conquistado a terceira colocação. 

Em 2010, Braga renunciou ao governo para concorrer ao Senado, ocasião em que Aziz ascendeu ao governo. Nas eleições daquele ano, foi eleito governador no primeiro turno com cerca de 64% dos votos (mais de 940.000 votos) em disputa contra seu antigo aliado, o então senador Alfredo Nascimento (PR). Em 2011, foi um dos co-fundadores do Partido Social Democrático (PSD) e tem sido o líder do PSD no Senado Federal.

Em 4 de abril de 2014, renunciou ao Governo do Amazonas para disputar uma vaga no Senado Federal. Com isso, o então vice-governador, José Melo, assumiu seu lugar. Ao final, com 58,51% dos votos válidos, venceu a disputa e conquistou seu mandato de Senador da República.

Em 2016, votou a favor do impeachment da então presidente Dilma Rousseff e a favor da PEC do Teto dos Gastos Públicos. Em julho de 2017, votou a favor da reforma trabalhista.

Em outubro de 2017 votou a favor da manutenção do mandato do senador Aécio Neves derrubando decisão da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal no processo onde ele é acusado de corrupção e obstrução da justiça por solicitar dois milhões de reais ao empresário Joesly Batista.

Em junho de 2019, votou contra o Decreto das Armas do governo, que flexibilizava porte e posse para o cidadão.