O atacante Bruno Herique do Flamengo, foi indiciado pela Polícia Federal nesta terça-feira (15), por supostamente ter forçado um cartão amarelo durante uma partida contra o time do Santos, pelo campeonato Brasileiro de 2023, e ter beneficiado um grupo de apostadores, entre eles, seu irmão.
De acordo com informações, parentes do atacante rubro-negro, receberam cerca de mil reais ao apostarem que Bruno Henrique, receberia um cartão amarelo contra o Santos. Ainda segundo a PF, no grupo de 10 apostadores, três deles são parentes de Bruno, sendo um irmão, a cunhada e a prima do atacante.
Investigadores encontraram no celular do irmão de Bruno Henrique, Wander Nunes Pinto Júnior, mensagens que havia trocado com o atacante que comprometeriam o atleta, lhe colocando diretamente no suposto esquema de apostas. O site Metrópoles divulgou os prints das conversas.
Wander Nunes Pinto Júnior, irmão do atacante, apostou R$ 380,86 e teve um retorno de R$ 1.180,67, Ludymilla Araújo Lima, cunhada do atleta realizou apostas em duas plataformas. Na primeira apostou R$380,86 e teve um retorno de R$ 1.180,67. Na segunda casa de apostas colocou e R$ 500,00 e teve um retorno de e R$ 1.425,00. Já Poliana Ester Nunes Cardoso prima do jogador, apostou R$ 380,86 e teve retorno de R$ 1.180,67 no jogo contra o Santos.
Antes do indiciamento do atleta pela Polícia Federal, os dirigentes do Flamengo promoveram palestras com atletas do elenco, para alertar sobre a questão envolvendo fraudes em apostas esportivas.
Bruno Henrique esteve presente na palestra, que contou com vice-presidente de administração do clube, o advogado Marcos Motta, que na época alertou aos atletas, que precisavam ficar atentos sobre a integridade esportiva, apostas e dopping.