Após pressão dos motociclistas de aplicativo, vereador aliado do prefeito retira Projeto de Lei que puniria o trabalhador

A pressão popular exercida pelos motociclistas de transporte por aplicativo, que realizaram uma grande manifestação nesta terça-feira (10), na frete da Câmara Municipal de Manaus (CMM), no bairro de Santo Antônio, zona Oeste de Manaus, surtiu efeito.

Após o buzinaço em frente ao parlamento municipal, representantes da Câmara Municipal de Manaus se reuniram com representantes dos trabalhadores motociclistas das plataformas como 99 e Uber, e anunciaram a decisão de retirar da pauta o Projeto de Lei nº 339/2025 de autoria do vereador Rodinei Ramos (Avante).

Kelvin Souza, representante da categoria, afirmou que os vereadores se comprometeram a não impedir nenhum motociclista de trabalhar pelos aplicativos durante o tempo em que irão discutir uma forma de atualizar a legislação municipal.

O Projeto de Lei Nº 339/2025, de autoria do vereador Rodinei Ramos (Avante), pretendia punir trabalhadores que oferecem transporte por motocicleta em aplicativos como 99 e Uber em Manaus, deixando apenas mototaxistas cadastrados na Prefeitura de Manaus, com o poder oferecer o serviço de transporte por aplicativo, deixando centenas de profissionais que dependem do trabalho por aplicativo para sobreviver.

“Eu acho que isso vai impactar muitos trabalhadores que dependem disso, assim como eu, fora que não só os motociclistas mas como quem trabalha alugando moto pra isso, porque a moto vai ter que ser cadastrada, vai ter que ser padronizada, e muitos não vão poder”, disse um representante dos motociclistas.