O caso do autista Lincoln Braga da Costa, de 40 anos, preso acusado pelo deputado federal Amom Mandel (Cidadania), de perseguição e ameaça em um shopping center na zona Centro-sul de Manaus.
O caso repercutiu nas redes sociais, após dona Cleunice Braga, mãe de Lincoln, dar entrevistas a portais de notícias para falar sobre o caso envolvendo seu filho. A mulher foi até a delegacia onde o caso foi registrado, e criticou o deputado, que se diz defensor da causa de pessoas com autismo, mentiu ao contar sua versão no 1º Distrito Integrado de Polícia (Dip).
“Um troço desse que fica discriminando uma pessoa só porque quer tirar foto com ele. O Amom diz que é autista também, o grau do meu filho é maior, e ele [Amom] acho que não é nem realmente autista”, criticou Cleunice.
“Prenderam ele lá dentro e isso é arbitrário porque ele é autista, e esse Amom tá acusando ele de perseguição. Agora meu filho está detido e esse Amom está não sei quantas horas lá dentro falando o que ele quer para acusar meu filho, dizendo que está sendo perseguido”, contou a mulher.
Agora o deputado vem batendo boca com os perfis dos mesmos portais que deram voz a senhora, mãe do autista que ele mandou prender por medo.
No perfil do X, antigo Twitter, o deputado ainda ameaçou de processar os portais por contar o lado da dona Cleunice Braga.
Amom Mandel que deviria ter retornado à Brasília continua aqui em Manaus, para acompanhar seu ex-rival Alberto Neto (PL), do qual chamou de “direita melância”, durante um debate no primeiro turno.
O deputado continua caminhando com Alberto Neto e Maria do Carmo, sem lembrar que tem trabalho na Câmara Federal.