
Nascido em Belém do Pará, o vice-prefeito de Iranduba Robson Adriel (Republicanos), é suspeito de enriquecimento ilícito e de ser funcionário fantasma durante anos, na Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (Aleam).
Robson Adriel disputou as eleições em 2012 como candidato à vereador, não conseguindo se eleger e declarou ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), possuir apenas um terreno de 60×40 metros, no valor de R$ 15.000,00 reais.

Já em 2020, quando concorreu ao cargo de vice-prefeito em Iranduba ao lado de Augusto Ferraz (UB), Adriel declarou possuir R$ 178.000,00 (cento e setenta e oito mil reais), possuindo um carro de R$ 18 mil, um terreno no valor de R$ 90 mil e uma casa de R$ 70 mil reais.

Um aumento substancial de patrimônio, sendo que de 2012 à 2020 Robson Adriel trabalhou como assessor do deputado estadual Francisco Souza, deixando a Aleam para assessorar o deputado federal Silas Câmara (Republicanos), quem deu a ele cargos em seu gabinete, gerência de endemia em Iranduba, levantando a suspeita de que ele era funcionário fantasma no Congresso.
Por conta do trabalho com o deputado Silas Câmara, o vice-prefeito conseguiu seguir filiado ao Republicanos e chegou a presidência do partido antes de conseguir o cargo de vice-prefeito.
Já em 2024, quando concorreu novamente à vice-prefeito de Iranduba, Robson Adriel declarou ter um patrimônio de R$ 500 mil reais, com uma casa no valor de R$ 300 mil, um carro de R$ 100 mil e um terreno de R$ 100 mil.

Em Iranduba, todos dizem que Adriel esconde seu patrimônio, que seria muito maior que o declarado à Justiça Eleitoral, além de acharem estranho, um político que recebe um salário bruto de R$ 10 mil por mês.

Adriel se apresenta como sendo evangélico, mas de acordo com populares do Iranduba, ele se comporta como um homem solteiro em uma balada, sendo “mulherengo”.
O vice-prefeito chegou a ficar na geladeira por um tempo, após Augusto Ferraz descobrir uma manobra articulada por Robson Adriel com outros ex-secretários, para que ele fosse o candidato majoritário nas eleições, tentando dar a famosa “pernada” no prefeito de Iranduba.
O político só continuou na chapa encabeçada por Ferraz, por conta de um acordo com o deputado Silas Câmara, que manteve Robson Adriel como vice-prefeito de Iranduba.
A dupla Augusto Ferraz e Robson Adriel chegou a ser cassada pela Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas (TRE-AM) por abuso de poder econômico. Na decisão, a juíza Dinah Câmara Fernandes chegou a declarar a inegibilidade de Adriel e Ferraz por oito anos.
A decisão foi suspensa pelo desembargador Wellington Araújo, que acatou um recurso dos políticos. O caso segue sendo analisado pelo Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas (TRE-AM), que ainda não decidiu uma data para seguir com o julgamento.


