URGENTE: Pleno do TCE-AM começa a discutir o processo disciplinar contra Ari Moutinho Jr

O Pleno do Tribunal de Contas do Estado do Amazonas (TCE-AM), se reuniu nesta quinta-feira (26), para decidir o destino do conselheiro Ari Jorge Moutinho Junior, acusado de agredir verbalmente a colega e presidente eleita do órgão, conselheira Yara Lins, no dia das eleições do Tribunal.

A sessão é secreta e deve decidir o destino do conselheiro que foi acusado pela conselheira Yara Lins, de no dia da eleição para a presidência do órgão, agredi-la dizendo “Bom dia nada: safada, puta, vadia!”, e ameaçando a conselheira dizendo a ela: “eu vou te foder”.

O conselheiro Júlio Pinheiro é quem analisa o processo movido dentro do TCE-AM contra Ari Moutinho.

Representação de Yara contra Ari

O Tribunal de Conta do Estado do Amazonas (TCE-AM) admitiu a representação administrativa disciplinar feita pela conselheira Yara Lins contra o colega, conselheiro Ari Moutinho.

O despacho foi publicado no Diário Oficial Eletrônico (DOE) do órgão, na edição dessa terça-feira (10). E conforme o documento, o caso envolve alegações de possíveis atos ilegais que configurariam a quebra de decoro.

“Considerando que a presente Representação tem como escopo apurar suposta ilegalidade no âmbito do Poder  Público, constata-se que o caso em comento se enquadra nas hipóteses elencadas no supracitado dispositivo normativo”, diz o documento.

Ari Moutinho licenciado

O conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE-AM) Ari Jorge Moutinho Junior, solicitou licença de 15 dias para tratamento de saúde. Ele está com o pé direito imobilizado depois de uma queda e o quadro se agravou.

No dia da sessão em que foi eleita a nova Mesa Diretoria do órgão, que teria ocorrido a agressão contra a colega Yara Lins, o acidente já havia acontecido. Isso explica o fato de não ter levantado para falar com ela quando o abordou no plenário.

A licença foi confirmada na sessão desta terça-feira (10) pelo presidente Érico Desterro. Um auditor será convocado para substituir o conselheiro no período.

No dia da sessão de eleição, Junior estava com a perna imobilizada e se movimentava com a ajuda de uma muleta. Ele foi acusado por Lins de ofende-la com palavras de baixo calão e respondeu dizendo que ela criou a versão depois que o conselheiro decidiu anular seu voto para a presidência, vencida pela conselheira.