TOMA-LHE MARRETADA: Após senhora haitiana ter seu carrinho tomado pela Prefeitura, chegou a vez de ambulantes na Manaus Moderna; vejam:

Após o vídeo divulgado pelo Portal Abutre, onde aparece fiscais da Prefeitura de Manaus retirando de forma truculenta uma senhora que vendia frutas no Centro, muitos internautas, políticos e empresários se revoltaram com a atitude da gestão David Almeida (Avente), criticando a forma como ele conduz as fiscalizações.

Nas redes sociais, uma onda de críticas se abateu contra David e seu vice-prefeito Renato Júnior (Avante), que durante a campanha se dizia ex-feirante e agora, manda perseguir pais de família de que tentam sobreviver vendendo frutas e verduras em carrinhos pelos bairros de Manaus.

“Mano eu acho muito errado essa parada aqui oh! A pessoa tá trabalhando. Em vez de estarem indo atrás dos vagabundos estão pegando a mercadoria de uma trabalhadora”, disse a mulher que gravava a ação dos fiscais.

A senhora que era a dona do carrinho destruído na ação truculenta da Secretaria Municipal de Agricultura, Abastecimento, Centro e Comércio Informa (Semacc), foi identificada como sendo Nerosiane Desir, de nacionalidade haitiana, e recebeu apoio de várias autoridades e empresários.

Mas essa não é a primeira ação truculenta dos fiscais da Prefeitura de Manaus, que continuam agindo de forma violenta contra pais de família no Centro da cidade, a mando de David e Renato Júnior.

Na noite desta quinta-feira (13), um segundo vídeo de uma ação violenta dos fiscais da Semacc, foi divulgada nas redes sociais e aparecem vários Guardas Civis Municipais e agentes da Prefeitura, tomando a força carrinhos de abacaxis de trabalhadores na Manaus Moderna.

Um dos vendedores tenta pegar o celular para filmar a ação quando é empurrado por um Guarda Municipal e ameaçado com spray de pimenta no rosto pelo agente.

“Eu vou filmar e jogar na imprensa isso aqui”, diz o ambulante, que é ameaçado pelo guarda: “Tu vai pegar na cara, porra!”, empunhando o spray de pimenta.

David e Renato Júnior precionados com a opinião pública e com os vídeos que estão circulando nas redes sociais, disseram em nota que não compactuam com a violência, mas que manterá as fiscalizações no Centro.