Mesmo com a chuva que caiu nesta terça-feira (13), em Manaus, a qualidade do ar na amanheceu muito ruim, de acordo com o O Sistema Eletrônico de Vigilância Ambiental (Selva), da Universidade do Estado do Amazonas (UEA), que estabeleceu pontos de monitoramento na cidade e se expandiu para municípios do interior do Amazonas.

Há quatro dias, Manaus mantém áreas encobertas voltando a registrar imagens semelhantes as de outubro de 2023, quando em um único dia, havia 1,6 mil focos de incêndio ativos no estado.

De acordo com a plataforma que mede o Índice de Qualidade do Ar (AQI) em tempo real da fundação IQAir, a cidade de Manaus registra atualmente qualidade insalubre para pessoas sensíveis, com alerta laranja para impactos como desconforto respiratório para crianças e idosos, e pessoas acometidas por doenças pulmonares e cardíacas.

No último fim de semana, Manaus registrou intensa fumaça. A plataforma Selva classificou a qualidade do ar manauara no sábado (10) registrou níveis “péssimo” que variaram ao longo dia entre 133,7 PM 2.5 e 165.4 PM 2.5. Já no domingo (11) na capital continuou com o ar considerado “péssimo”, com taxas entre 126.3 PM 2.5 e 113.2 PM 2.5.

O Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) divulgou um alerta, segunda-feira (12), aos municípios do Amazonas atingidos pela fumaça das queimadas durante o período de seca.

Imagens de satélite da Nasa e do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), divulgadas nesta segunda-feira (12), revelam uma extensa nuvem de fumaça cobrindo o Amazonas. Conforme dados da plataforma Terra Brasilis, do Inpe, a maior parte dos focos de queimadas está concentrada na região sul do estado.