Prisão de professor de vôlei acusado de abusar alunos em Manaus é prorrogado pela Justiça do Amazonas

A prisão do técnico de vôlei Walhederson Brandão Barbosa, de 40 anos, foi prorrogada por mais 30 dias pelo Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM), em um pedido feito pela Polícia Civil do Amazonas, pela identificação de pelo menos 17 vítimas de abuso sexual contra alunos que faziam aulas de vôlei com ele.

Walhederson foi preso no dia 14 de novembro, durante “Operação Bloqueio”, desencadeada pela Delegacia Especializada de Proteção à Criança e Adolescente (Depca), onde 10 adolescentes na faixa etária de 16 e 17 anos foram vítimas de abuso sexual do professor de vôlei.

A prisão do homem ocorreu em sua casa no bairro Vila da Prata, zona Oeste de Manaus onde seis adolescentes estavam morando na casa com o técnico, sendo que dois foram encontrados dormindo na cama dele durante sua prisão.

A Justiça do Amazonas prorrogou a prisão do técnico de vôlei , por mais 30 dias. Ele é suspeito de abusar sexualmente de jogadores. A decisão atende pedido da Polícia Civil do Amazonas (PC-AM) após a identificação de 10 vítimas.

De acordo com informações repassadas pela delegada Joyce Coelho, titular da Depca, o técnico filmava os estupros e um dos vídeos vazou, fazendo com que o técnico de vôlei fosse formalmente acusado.

Em depoimento, as vítimas informaram que, em troca de vaga no time, precisavam fazer sexo com o técnico. Após a prisão de Walhederson Brandão, o número de vítimas identificadas saltou de 10 vítimas para 17 adolescentes.

A Polícia Civil do Amazonas pediu a prorrogação da prisão temporária do homem por mais 30 dias e na última segunda-feira (11), a justiça aceitou a solicitação.

Walhederson Brandão responde na justiça por favorecimento à prostituição e exploração sexual dos próprios alunos.