O vereador presidente da Câmara Municipal de Manacapuru, Manoel Alberto Benício Brito, conhecido como “Tchuco Benício”, é acusado nas redes sociais nesta terça-feira (23), de enriquecimento ilícito, infidelidade conjugal e irregularidades em licitações.
O caso extraconjugal do vereador veio à tona por meio de páginas de fofoca de Manacapuru, que expôs a “novinha” que Tchuco Benício está se envolvendo.
Tchuco que é o presidente da Câmara de Manacapuru, é acusado de fraudar licitações para enrriquecer com desvio do dinheiro público que devia ser destinado para melhorar o trabalho parlamentar.
O vereador Tchuco Benício disse em suas redes sociais que é alvo de fake news, negando ter um caso extraconjugal e que não enriqueceu ilicitamente como diz a postagem.
Em 2016, o vereador Tchuco Benício chegou a ser cassado pela Juíza Eleitoral da 06ª Zona, Vanessa Leite Mota, por captação ilícita de votos. Além da cassação, a magistrada impôs a Tchuco Benício multa de 30 mil Ufirs.
O pedido de cassação do diploma de Tchuco Benício foi proposto pelo Ministério Público Eleitoral da Comarca de Manacapuru, com base no conteúdo de um vídeo no qual o denunciado aparece oferecendo valores em dinheiro em uma Igreja Evangélica em troca de votos. Durante o período eleitoral, na sede da igreja evangélica “Célula da Restauração”, Tchuco Benício foi gravado oferecendo vantagem a vários eleitores em troca de votos.
Na reunião realizada na “Célula da Restauração”, o vice-presidente da Igreja, em apoio ao candidato, também, induziu o eleitor a votar em Tchuco com a seguinte observação: “com o Manuel Benício lá é uma chance muito grande de nossos jovens, de oportunidade para nós. Nós precisamos colocar alguém lá em cima para poder essa pessoa puxar, puxar os nossos”.
Na defesa apresentada por Tchuco Benício, ele negou que a conversa dele gravada em vídeo na igreja evangélica estaria relacionada a captação ilícita de sufrágio.
Ao dizer que “abriria portas”, por exemplo, Tchuco Benício justificou que iria propor projeto de lei em prol da Igreja e dos congregados.
“Um parceiro sendo vereador, um irmão sendo vereador iria facilitar muito mais, iria abrir muitas portas pra nós, sem contar que a pior coisa que tem é você precisar de alguém, depender de alguém e não ter que estenda a mão”. E continua: “E eu queria saber se eu podia contar com o apoio de vocês, com o voto de vocês. Na campanha passada, como a Igreja tinha quatro candidatos e a gente tava assim muito espalhado, né? Eu tive que fazer investimentos fora da Igreja, o pastor sabe disso, o pastor sabe disso, tive que fazer um investimento financeiro fora da Igreja e nessa campanha não, eu queria fazer investimento dentro da Igreja. Não tem ninguém gravando não. Deus me livre, né? (…) No dia da eleição a gente quer semear na vida de cada um pelo menos R$ 50,00, na vida de cada um. Por exemplo, você tem dez pessoas dentro da tua casa que votam, R$ 500,00 (quinhentos reais) na tua casa para abençoar. E com esse trabalho você não vai para a rua, eu não quero que ninguém vá pro sol quente fazer boca de urna, nada disso, porque o que eu não quero pra minha família, a gente também não vai querer pra de vocês, é lógica. Não vamos colocar nenhum fiscal vigiando, ninguém, a gente não precisa disso, né? (…) O que é o trabalho que a gente fala? É bencinha. (…) Nos termos aqui quase trezentos votos, só aqui nessa sala nós termos quase trezentos, consolidando, trezentas pessoas, duzentas e oitenta pessoas que a gente vai abençoar no dia da eleição, né? Então é uma retribuição, não é compra de votos.”, disse o vereador na época.