
Iranduba movimentou cerca de R$ 1 bilhão em cinco anos, somando arrecadação própria, emendas parlamentares e repasses estaduais e federais. Mesmo com esse volume de recursos, a saúde pública do município continua sendo uma das piores da região Norte.
Saúde na UTI:
As UBS seguem em situação de precariedade, o hospital municipal enfrenta infraestrutura péssima, falta de medicamentos, demora no atendimento e reclamações constantes da população, que convive diariamente com o abandono da gestão de Augusto Ferraz e de sua esposa, Luana Ferraz, responsável pela Secretaria Municipal de Saúde e, ao mesmo tempo, pré-candidata a deputada estadual.
Enquanto o dinheiro circula e as contas aumentam, o Tribunal de Contas do Estado já identificou diversas irregularidades. As contas do Fundo Municipal de Saúde referentes ao exercício de 2022 foram julgadas irregulares pelo TCE-AM e pelo Ministério Público de Contas, resultando em multa superior a R$ 600 mil por falhas graves na administração dos recursos e má aplicação do dinheiro público.
Além disso, o Tribunal de Contas emitiu alerta fiscal ao município por gasto excessivo com pessoal, ultrapassando 82% da receita corrente líquida e comprometendo investimentos essenciais na saúde, como reformas em UBS, compra de insumos, aquisição de equipamentos e melhorias estruturais.
Mesmo com alertas, denúncias e novos repasses, a situação não melhora. Iranduba já recebeu emendas superiores a R$ 2 milhões para construção de novas UBS e custeio da atenção básica, porém as obras caminham lentamente e os serviços permanecem caóticos por falta de gestão, planejamento e transparência.
O que se vê é uma cidade que arrecada muito, mas devolve pouco à população, expondo moradores ao risco, ao abandono e à humilhação.
A gestão municipal transforma a saúde em um campo de problemas sem solução, deixando claro que a prioridade não é o povo de Iranduba, e sim os interesses políticos de quem comanda a máquina pública.

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