Familiares de uma mulher que perdeu seu filho no último domingo (29), culpam a prefeitura por causa do má gestão municipal no Hospital Geral do Município de Pauini, no interior do Amazonas.

Segundo as denúncias feitas pelos familiares da mulher, com o sucateamento do Hospital Geral de Pauini as grávidas são obrigadas e forçadas a parir de forma normal, mesmo não tendo passagem para criança.

Sem condições de fazer cesariana por falta de apoio da Secretaria Municipal de Saúde de Pauini, que negligenciou e abandonou o hospital, as mulheres são forçadas a tentar um parto normal, fazendo com que mãe e filho corram risco de morte.

Populares revoltados com o que chamaram de “caso Maitê Melo”, atacaram o prefeito do município de Pauini Renato Afonso, vereadores e secretários municipais.

“É uma corja. São todos porcos, o prefeito e os vereadores que enriquecem enquanto as crianças morrem. Temos nojo desse hospital e dos nossos representantes públicos”, afirma um morador.

Pelas redes sociais, moradores denunciam a falta de infraestrutura e o abandono do hospital por parte da prefeitura e denunciam uma possível negligência médica, pedindo justiça e afirmando que outros casos podem acontecer se o hospital continuar abandonado pela gestão municipal.

“Muitas crianças morrem ainda no ventre das mães por conta do descaso de quem trabalha no hospital. O caso da Maitê Melo, no domingo, foi uma negligência médica e tem que ser feita a justiça”, diz um relato publicado em rede social.