Picolé tentou fugir da polícia nadando em balneário no Iranduba

O influenciador digital João Lucas da Silva Alves, mais conhecido como “Lucas Picolé”, foi preso no início da tarde desta quarta-feira (24), por policiais do 1° Distrito Integrado de Polícia (Dip), por descumprir medidas cautelares que asseguravam a ele o regime semi-aberto, seneo preso em um balneário, no município de Iranduba, região metropolitana de Manaus.

A juíza da 4ª Vara Criminal, onde ocorre o processo da Operação Dracma, em que Picolé foi preso pela primeira vez em junho do ano passado, estipulou algumas medidas cautelares, como a de não se manifestar nas redes sociais.

Segundo o delegado titular do 1° Dip Cícero Túlio, tais medidas foram descumpridas por Picolé, e o mandado de prisão foi estipulado pelo próprio Tribunal de Justiça.

“Ele acabou manifestando rifas e sorteios na rede social, além de anunciar um ganhador de um veículo que foi apreendido durante a Operação Dracma e que ainda está em posse da Polícia Civil. Ele tambem não poderia mencionar qualquer ato relacionada a operação. Nós somente cumprimos o mandado de prisao em seu desfavor”, disse o delegado.

Ainda segundo Cícero Túlio, Lucas Picolé ainda gravou stories afirmando que estaria sendo perseguido pela polícia, o que foi negado pelo próprio delegado, afirmando que ele estaria confundindo as operações.

“Ele confunde essa prisão com um suposto perfil fake dele, que teria sido criado para divulgar e anunciar o ‘jogo do tigrinho’, mas isso não tem nada a ver com a ação policial de hoje, que foi de cumprimento de mandado de prisão por descumprimento de medidas cautelares”, explicou Cícero Túlio.

No momento da prisão, Picolé ainda tentou fugir, pulando no igarapé e nadando com o objetivo de alcançar a outra margem.

“Teve essa tentativa de fuga, pulando no rio, sendo necessário que policiais civis também pulassem para que enfim, ele fosse capturado. Ele se nega a assinar o termo de prisão preventiva, mas tudo será levado para os autos e amanhã, ele passará pela audiência de custódia”, finalizou Cícero Túlio.