
O Instituto Trata Brasil divulgou um levantamento em que aponta Manaus, como uma das capitais brasileiras com o pior índice de esgotamento sanitário, mesmo com a concessionária Águas de Manaus dizendo ter gasto mais de R$ 1,5 bilhões.
De acordo com o levantamento, baseado em dados de 2022 do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS), mostra que Manaus continua sendo uma das piores cidades em cobertura de esgotamento do Brasil.
O cenário do esgotamento sanitário em Manaus, segue como um dos maiores desafios da cidade e a Águas de Manaus lançou o programa Trata Bem Manaus, que prevê a ampliação da rede coletora e a construção de novas Estações de Tratamento de Esgoto (ETEs), com previsão de implantação de mais de 2,7 milhões de metros de tubulações nos próximos anos.
Manaus ocupa apenas a 21ª posição nacional entre as demais capitais, possuindo apenas 26% de cobertura de esgotamento sanitário.
Em Manaus, dos 2.058.504 de moradores, 41,8% estão conectados à “rede geral ou pluvial”, 20,8% utilizam fossa séptica ou fossa filtro não ligada à rede, e 19% ainda dependem de fossa rudimentar ou buraco.
Manaus aparece com 42,83% dos domicílios ocupados conectados à “rede geral ou pluvial”, com 20% da população ainda utilizando “fossa séptica ou fossa filtro não ligada à rede”, 18,3% dependem de fossa rudimentar ou buraco, e 7,4% despejam esgoto diretamente em rios, lagos ou córregos (igarapés).
O esgotamento ligado à rede geral de esgoto, fossa séptica ou fossa filtro, são os sistemas de esgotamento considerados adequados pelo Plano Nacional de Saneamento Básico.


