Mulher de acusado de matar grávida em Manaus tem prisão temporária decretada pela Polícia

A Polícia Civil do Amazonas por meio da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), pediu a justiça que decretasse a prisão temporária de Ana Júlia Azevedo Ribeiro, de 35 anos, nesta quarta-feira (9), suspeita de ajudar o esposo Gil Romero, de 41 anos, acusado de matar a jovem Débora da Silva Alves, grávida de oito meses em Manaus.

Segundo o delegado Ricardo Cunha, titular da DEHS, assim como o marido, ela é suspeita de participação no assassinato com requintes de muita crueldade que teve como vítima Débora.

O crime aconteceu na noite do dia 29 de julho deste ano e o corpo da vítima só foi encontrado no dia 3 de agosto, queimado, os pés decepados e dentro de um camburão na área de mata da Comunidade Parque Mauá, bairro do Mauazinho, zona Leste de Manaus.

Gil Romero ficou foragido até ser preso na noite da última terça-feira (8), em uma comunidade do interior do Pará, e agora o delegado Ricardo Cunha, tem nas mãos um mandado de prisão temporária em nome da mulher do vigilante.

A delegada Debora Barreiros, que também atua no caso, confirmou que Ana Júlia mentiu durante seu depoimento e quando foi reinquirida para prestar nova oitiva, já não foi mais localizada e agora com o mandado de prisão passa a ser foragida de Justiça.

O telefone para denúncia de quem tiver informação sobre Ana Júlia Ribeiro é o (92) 98118- 9535 (Disque Denúncia) da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS) ou 181 da Secretaria de Estado de Segurança Pública do Amazonas (SSP/AM).