Menezes era responsável por prejudicar a Zona Franca de Manaus à mando de Bolsonaro afirma o superintendente da Suframa

Durante entrevista a um portal local, o superintendente da Suframa o ex-deputado Bosco Saraiva, afirmou que o interesse de Bolsonaro era fechar a Zona Franca de Manaus e Coronel Menezes era o homem indicado para isso.

Segundo Bosco Saraiva, durante a gestão de Coronel Menezes à frente da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa), ele dificultou o interesse de novos investimentos para o Polo Industrial de Manaus (PIM), que deixou de gerar empregos.

Outra ação do governo Bolsonaro (PL) que mostrava a intenção de acabar com a Zona Franca de Manaus, foi a redução de incentivos fiscais como o IPI em 35%, que retirou empresas de concentrados e bebidas do PIM.

“O plano era fechar o Polo Industrial de Manaus. Ficou claro nas ações do governo [Bolsonaro]. Em fevereiro de 2022, o governo retirou o IPI [Imposto sobre Produtos Industrializados] e, sem ele, nossas fábricas não tinham como se manter aqui. Perderíamos a capacidade de continuar fabricando”, disse Bosco.

Posteriormente os decretos de Bolsonaro foram questionados no Supremo Tribunal Federal (STF), que acabou anulando decretos de Bolsonaro sobre a redução do IPI e a tentativa de desgastar o modelo Zona Franca de Manaus.

“Havia uma clara orientação para desgastar nosso modelo de desenvolvimento e, se possível, encerrá-lo. Isso só não aconteceu porque o Supremo Tribunal Federal (STF) veio em nosso socorro”, afirmou.

Menezes era o responsável por definhar os investimentos na ZFM e não criar outros projetos que poderiam atrair empresas para o PIM.

Paulo Guedes comandava as ações de desgastar a imagem da Zona Franca perante a investidores e Menezes, então Superintendente da Suframa, era responsável por atrapalhar as tentativas de recuperação da ZFM.