prefeito de Novo Airão, Frederico Júnior enfrenta processo de cassação na Câmara Municipal quase oito meses depois de sua posse. Frederico foi eleito em outubro em eleição suplementar após o TSE cassar o mandato de Wilton Santos, por compra de votos.
A Comissão Processante foi aprovada em sessão da Câmara na segunda-feira (12).
O processo de cassação foi originado nas denúncias apresentadas pelo senhor Dailson Correa, referente a um decreto do prefeito sobre exploração de jazida de areias.
Além disso há várias denuncias contra Frederico Junior no Tribunal de Contas do Estado e Ministério Público referente a folha de pagamento irregular, licitações fraudulentas, retirada de direitos dos servidores efetivos, perseguições a servidores. O MP, já começou, inclusive, a ouvir as testemunhas referente aos supostos crimes.
A Comissão Processante foi formada por sorteio, com a composição assim definida: Presidente – o vereador Marquinhos (Rede), Relator o vereador Daniel Barros (PRTB) e, tendo como membro o vereador Braule (PP).
O relator vereador Daniel Barros deverá se dar como suspeito e abrir mão da relatoria deste processo por ser o líder do prefeito.
O vereador Berg Branco(PR) protesta a forma como foi foi realizado o sorteio. Ele diz que houve manobra e que o sorteio não foi feito na presença dele. O secretário administrativo-financeiro da Câmara, Marcelo Costa, cotesta e diz que o sorteio foi realizado com lisura e que ele possui, em seu poder, atas e gravações que comprovam o ato. O vereador também denunciou esse caso aos órgãos de controle.
Outro fato que chama a atenção é que o relator escolhido, vereador Daniel Barros deverá se dar como suspeito e abrir mão da relatoria deste processo, por ser o líder do prefeito. Ou seja, Daniel defende os interesses do prefeito Frederico Junior.
