Uma denúncia apresentada pelo Portal Abutre da Notícias, pode deixar a empresária e pré-candidata ao Governo do Amazonas em 2026, Professora Maria do Carmo Seffair (PL), inelegível por oito anos e fora da futura disputa.
O Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas (TRE-AM), vai julgar a denúncia de “compra de votos e caixa dois”, cometido por Maria do Carmo durante as eleições municipais de 2024, onde ela concorria ao cargo de vice-prefeita na chapa de Alberto Neto (PL).
Em 2024, a candidata a vice-prefeita na chapa “Ordem e Progresso”, Maria do Carmo foi acusada de usar Kellen Lopes, então presidente regional do Partido NOVO, e o professor Ronaldo Fernandes, candidato à vereador e gerente de campanha da dona da Fametro, para movimentar cerca de R$ 1,4 milhão não declarados ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), para comprar aliados em bairros periféricos de Manaus.
Ronaldo Fernandes da Silva admitiu pagar R$ 1milhão para possíveis apoiadores, próximo ao primeiro turno das eleições em Manaus em 2024. Já Kellen Lopes preparava um plano para que Maria do Carmo já fosse candidata ao Governo do Amazonas em 2026.
“A gente quer alguma coisa na prefeitura para a gente. Isso que a gente quer firmar aqui com a senhora eleita”, disse a apoiadora de nome não divulgado.
O professor Ronaldo Fernandes da Silva, foi até a sede da Superintendência da Polícia Federal e denunciou Maria do Carmo por crime de compra de votos e caixa dois.
Agora o TRE-AM vai colocar a denúncia na pauta do Tribunal e pode adiar a vontade de Maria do Carmo de sair candidata e conseguir algum cargo político no Estado, deixando ela inelegível por oito anos em caso de condenação.