João Lucas da Silva Alves, conhecido como “Lucas Picolé”, e Enzo Felipe da Silva Oliveira, o “Mano Queixo’, foram condenados pelo Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM), pelo crime de estelionato na venda ilegal de rifas pela internet.
A decisão foi proferida pela juíza Aline Lins, da 4ª Vara Criminal da Comarca de Manaus, nesta quinta-feira (18). “As vítimas foram contundentes em descrever como os réus dispuseram de bens alheios como próprios, por duas vezes, em continuação, dando-os como garantia de prêmios sorteados por meio de rifas promovidas pelo réu João Lucas em suas redes sociais, sem a devida autorização do Ministério da Economia (…)”, escreveu a juíza sobre Lucas Picolé.
Já sobre o réu Enzo Felipe da Silva Oliveira, o Mano Queixo, acabou sendo rebaixado a condição de assessor de Lucas Picolé. “A responsabilidade de Enzo Felipe restou comprovada em razão da atuação ativa que desempenhava após o resultado dos sorteios, o qual figurava como “assessor” de João Lucas, mantendo contato frequente com as vítimas, e assumindo as tratativas com elas quanto à juntada e regularização de documentação”, continuou a magistrada.
Picolé pegou seis anos e sete meses de prisão no semiaberto. Mano Queixo pegou um ano e sete meses em regime aberto. Já a influenciadora Isabelly Aurora, que também foi denunciada pelo crime, foi absolvida.
Os três influenciadores respondiam por crimes, como, organização criminosa, estelionato, disposição de coisa alheia como própria, promover ou fazer extrair loteria sem autorização legal, sonegação fiscal e lavagem de capitais.