Hoje, quero pedir permissão a todos para ousar apresentar uma SOLUÇÃO PARA AS CRISES ENERGÉTICA E HÍDRICA do Brasil.
Brasil, país com mais de 8.5 milhões de quilômetros quadrados e 214 milhões de habitantes, uma poderosa agricultura, com petróleo e gás na plataforma continental e no Amazonas, uma indústria em crescimento, campos naturais, cerrados e a exuberante e rica Amazônia, eh, dos países emergentes, um dos mais promissores para entrar para o seleto grupo dos mais desenvolvidos do nosso planeta.
Alguns não concordam; mas, um país com tantas riquezas e diversidade econômica não pode abrir mão desse sonho.Embora tenha dimensões continentais e vários mananciais hídricos, o Brasil já está tendo graves problemas com a escassez de água doce em algumas regiões: sua Matriz de Geração de Energia Elétrica precisa de muita água para mover as poderosas turbinas das usinas hidroelétricas, responsáveis por quase 70% da geração de toda a energia consumida no país; agravado pelo crescimento exponencial do Setor Primário, grande consumidor de água, pela irrigação, que garante as altas produtividades dos nossos grãos. E, há ainda considerar a demanda crescente dos setores industriais e de serviços além da demanda doméstica, que também cresce.
Os que planejaram no passado o Sistema Elétrico Brasileiro, numa Matriz hidroelétrica, jamais iriam imaginar que as mudanças climáticas iriam provocas estiagens ( falta de chuvas) que feririam de morte esse Sistema.Estavam equivocados, a falta de chuvas vem ocorrendo ano após anos, levando o volume de água dos rios e dos reservatórios a níveis preocupantes.
Consequências disso: 1) a geração hidroelétrica reduziu a sua oferta, fazendo o país usar as termoelétricas, cujos custos foram acrescidos na conta de luz, fazendo o povo brasileiro pagar uma das contas de energia mais caras do planeta; 2) as atividades econômicas frearam o crescimento, uma vez que demandam mais de 98 % de toda a água doce utilizada; 3) contribuiu com o crescimento da inflação, a ritmo preocupante, pois, a energia mais cara puxa o preço para cima, aumento que eh repassado ao consumidor; 4) muda os hábitos de consumo dos brasileiros, pois, uma energia elétrica mais cara leva os consumidores a reduzir o seu consumo; normalmente, a classe mais pobre, reduz a quantidade de alimentos.
Os mananciais de água do Centro-Oeste e Nordeste estão seriamente comprometidos, não só pela falta de chuvas; assoreamento no dos grandes rios e seus afluentes; atividade econômica desenfreada; e pela estiagem.
Outro fator preocupante nessas regiões do país é o processo de desertificação, consequência também das mudanças climáticas.Temos, ainda, um outro agravante, o Rio São Francisco, outrora um dos mais importantes e caudalosos rios do Brasil está morrendo , quer pela retirada das matas ciliares que protegem as nascentes dele e dos seus afluentes, como pela ação, sem controle, do crescimento populacional e das atividades econômicas e, ainda, pelas sangrias que levam água para várias partes do Nordeste( essa uma ação louvável).
Está, portanto, morrendo lentamente.O Pantanal, de beleza exuberante e um dos mais ricos ecossistemas do planeta, também vive o drama das mudanças climáticas: estiagens e enchentes incontroláveis, sendo que a falta de chuvas tem sido uma constante nos últimos anos, provocando danos irreparáveis na natureza viva e nas atividades econômicas.Solução para esses problemas todos, máxima venia, é construir AQUEDUTOS para levar água da Foz do Rio Amazonas para abastecer os Reservatórios e Mananciais comprometidos pela estiagem (falta de chuvas).
A captação seria emBreves-Pa, com um Aqueduto até ao Piauí, derivando um na direção do Semi-Árido, transformando o Nordeste na Califórnia do Brasil (irrigação para a fruticultura e outras atividades). Exemplo disso eh o que ocorre na Bahia com a irrigação das culturas com a água do São Francisco.
O outro (AQUEDUTO) iria para o Sudeste, para abastecer os grandes reservatórios responsáveis pela geração da energia hidroelétrica ( barateando o custo da energia, com a utilização da capacidade plena das turbinas), para todo o país; alimentando outros mananciais responsáveis pela atividade econômica e demanda doméstica.O Brasil enfrentaria a próxima grande crise mundial (escassez de água doce) sem nenhum problema; resolvia os problemas de geração hidroelétrica ( energia mais barata para consumidor e para a economia); resolvia o problema centenário de falta de água no Nordeste; e, ainda salvaria um dos seus mais importantes rios: o São Francisco.Para os que acham impossível, lembro que a construção do Poliduto que trás petróleo e gás dos Urais para a Turquia e, de lá para a Europa, foi construído quando ainda não tínhamos tanta tecnologia; e que parte do gás natural que abastece o Sudeste vem, por um gasoduto que sai da Bolívia.
O Rio Amazonas despeja milhões de litros de água no oceano a cada segundo; que tal pegar um pouco dessa água para solucionar todos os problemas de escassez hídricas e de geração de energia elétrica do país? Claro, vamos discutir a melhor tecnologia, com as cautelas ambientais e os momentos de bombeamento da água (meses em que os rios amazônicos estão totalmente cheio d’água).E, claro, as compensações financeira para o nosso Estado do Amazonas.
Professor José Melo
Proposta ilustrada abaixo:
![IMG-20220125-WA0035-1024x750 José Melo apresenta plano que pretende dar fim em crises hídricas e energética no Brasil](https://oabutre.com.br/wp-content/uploads/2022/01/IMG-20220125-WA0035-1024x750.jpg)