
Investigado pela Polícia Federal e pelo Ministério Público do Amazonas (MP-AM), o deputado estadual Saulo Vianna (UB) já foi condenado pela 2ª Vara da Fazenda Pública da Comarca de Manaus ao pagamento de multa de R$ 10 mil por propagação de informação falsa, vai ser candidato à reeleição em 2026.
Empresa ligada ao deputado Saullo Vianna e alvo da operação ‘Ponto de Parada’, já alterou três vezes o seu nome para praticar um esquema investigado pela Polícia Federal (PF) com fortes indícios de crimes de fraude à licitação, desvio de recursos públicos e lavagem de dinheiro em contrato de fornecimento de transporte escolar junto à Prefeitura de Presidente Figueiredo.
Saullo era procurador da empresa SVX Serviços, que estava registrada no nome da mãe dele, Célia Maria Velame Viana, e que, em 2018, no governo de Amazonino Mendes, recebeu R$ 33 milhões do Governo do Estado.
Esse dinheiro é visto como fruto de um esquema de corrupção que levou pessoas próximas ao deputado, à prisão.
Investigação do MP-AM
O Ministério Público do Amazonas (MP-AM) por meio da Promotoria da Infância e Juventude instaurou um Inquérito Civil para investigar uma série de violações de direitos humanos ocorridas nas unidades do SAICA, que estariam operando em condições desumanas, com superlotação, estruturas degradadas, ausência de plano individual de atendimento para os menores, falta de equipe técnica e até documentos básicos de funcionamento, como controle de pragas e o Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB).
Diante da gravidade da denúncia, o MP deu um prazo 15 dias para que a Secretaria Municipal da Mulher, Assistência Social e Cidadania (Semasc) – comandada por Saullo Vianna, aliado do prefeito David Almeida (Avante) – explique o escândalo e apresente medidas imediatas para conter o desastre institucional.

A promotora Ynna Breves Maia Veloso foi direta: caso a Semasc não apresente respostas e soluções imediatas, os responsáveis poderão ser enquadrados por prevaricação e ainda responder por crime previsto na Lei de Ação Civil Pública.
Aliado em Parintins acusado de importunação sexual
O vereador de Parintins (CMP), Alex Garcia Cardoso (PSD), aliado do deputado federal Saullo Viana (UB), enfrenta denúncias de importunação sexual sofrida por sua ex-assessora parlamentar, Kamila Mendonça de Souza.
De acordo com a vítima, o mandatário a tocou em seus seios e pernas durante uma viagem ao interior do município. O caso foi registrado em um Boletim de Ocorrência (B.O) datado do ano de 2021.
Em depoimento, a vítima afirmou que as investidas ocorreram inicialmente por meio de mensagens, mas se tornaram mais incisivas em viagens organizadas pelo mandatário, das quais foi convidada a participar alegando questões contratuais. No B.O, consta que a vítima ressaltou diversas vezes seu relacionamento sério e a falta de interesse em nutrir relações que fugiam da esfera profissional.
Em resposta aos assédios sofridos, a servidora pediu demissão. “Tenho princípios, tenho valores, e acima de tudo, me respeito como mulher. Admiro e respeito sua mãe e sua esposa que está grávida e logo terá sua filha. Preciso do trabalho? Preciso” Mas suas atitudes hoje na lancha em querer me tocar e sabe lá quais mais eram suas intenções, não importa, mas são inadmissíveis”, dispara Kamila em uma mensagem ao agressor, comunicando seu desligamento.




