Dois anos da morte do sargento do Exército Brasileiro Lucas Ramon Guimarães, o casal apontado como mandantes do crime, permanecem em liberdade e sem terem sido julgados pelo assassinato.
Joabson Agostinho Gomes e Jordana Azevedo Freire, casal donos do Supermercados Vitória, são acusados pela polícia civil de serem os mandates da morte do sargento Lucas Ramon, no dia 1° de setembro de 2021 em uma lanchonete no bairro Praça 14 de Janeiro, zona Sul de Manaus.
O casal chegou a ser preso na Operação “Lucas 8:17”, juntamente com o gerente que seria braço direito de Joabson no supermercado, Romário Vinente Bentes, e Kamila Tavares da Silva, responsável por apresentar o pistoleiro e arrumar a arma que seria usada no crime.
Silas Ferreira da Silva, foi preso apontado como o pistoleiro do crime. Ele teria recebido R$ 65 mil reais para tirar a vida do sargento. Romário Vinente Bentes, gerente da rede de supermercados, Kamylla Tavares da Silva, Kayandra Pereira Castro, Kayanne Castro Pinheiro dos Santos são investigadas no inquérito por intermediarem a contratação de Silas, junto com Romário.
O Ministério Público do Amazonas (MP-AM) realizou a denúncia formal dos seis acusados pelo assassinato do sargento em agosto de 2022, após o encerramento do inquérito policial que ocorreu em abril do mesmo ano.
Mesmo após a entrega de provas, que comprovam a participação do casal no crime, Joabson e a mulher Jordana, permanecem livres devido a uma liminar concedida pelo ministro do Supremo Tribunal de Justiça (STJ), Reynaldo Soares da Fonseca.
Enquanto isso, a família do sargento aguarda o desenrolar do processo até o julgamento dos acusados, para ter justiça pela morte do sargento.