A ex-candidata a deputada federal Emília Ferraz de Carvalho, poderá devolver R$ 1.201.050,00 (um milhão, duzentos e um mil e cinquenta reais), após o Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas (TRE-AM) rejeitar seu Pedido de Reconsideração das contas eleitorais de 2022.
A ex-delegada geral de Polícia do Amazonas, pediu a prorrogação de prazo, após ter suas contas desaprovadas pelo Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas (TRE-AM), em setembro deste ano.
Conforme decisão assinada pelo Juiz Marcelo Manuel da Costa Vieira e divulgada nesta segunda-feira (23), no Diário da Justiça Eletrônico do Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas, a ex-delegada deixou de apresentar documentos sobre as despesas com atividade de militância no total de 745 contratos no valor de R$ 622.550,00 (seiscentos e vinte e dois mil, e quinhetos e cinquenta reais).
“E 274 contratos com Serviços Prestados por Terceiros no valor de R$ 578.500,00. Por despesa não comprovada deve o valor ser recolhido ao Tesouro Nacional, nos moldes previsto na Resolução de regência, no valor de R$ 1.201.050,00” diz o despacho do juiz.
Emília Ferraz tem três dias para se manifestar sobre o parecer de diligência da unidade técnica.
Emília Ferraz declarou junto a justiça eleitoral R$ 50.300,00 (cinquenta mil e trezentos reais) de bens junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Ela recebeu mais de R$ 2,5 milhões para custear a campanha. No total, a ex-candidata gastou de despesa um montante de R$2.560.955,37.
Deste valor, R$ 2.561.000,00 vieram de fundo partidário estadual e R$ 4.285,71 do diretório municipal. Pessoas físicas também doaram para a campanha dela, como Akerna Marques Chagas Corado, R$ 5.300,00 e Domingos Carneiro Lima Junior, R$ 5.000,00.
Os gastos se concentraram em sua maioria em atividades de militância e mobilização de rua, R$ 723.100,00 – que representa 36,74% dos gastos; serviços prestados por terceiros (R$ 624.600,00); doações financeiras a outros candidatos/partidos (R$ 595.600,00) e produção de programas de rádio, televisão ou vídeo R$ 216.700).
