Educação ambiental inspira “Sementes do Futuro”, projeto do Ministério Público para escolas da rede pública

Iniciativa busca nutrir mentalidade sustentável e ecológica nos alunos do ensino fundamental

Com o objetivo de promover a educação ambiental para crianças do ensino fundamental em escolas da rede pública de Manaus, o Ministério Público do Amazonas (MPAM) criou o projeto “Sementes do Futuro”. A iniciativa, cuja execução está a cargo do Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça Especializadas na Proteção e Defesa do Meio Ambiente, Patrimônio Histórico e da Ordem Urbanística (CAO-MAPH-URB), é conscientizar esse público sobre a importância da preservação do meio ambiente e do cultivo de atitudes sustentáveis, além de ensiná-los sobre a atuação do MPAM.

A iniciativa também busca firmar novas parcerias, por meio do diálogo com órgãos e instituições públicas, bem como entidades privadas e a sociedade civil. Fortalecer a imagem do Ministério Público do Amazonas perante a sociedade também constitui um dos objetivos.

O projeto, que será conduzido por meio de ações educativas realizadas pela 50ª Promotoria de Justiça, contará com palestras e visitas a lugares essenciais para a preservação ambiental, como aterros sanitários e estações de tratamento. Dessa forma, as crianças aprenderão, por exemplo, como funciona uma estação de tratamento de esgoto (ETE), quais os bônus de tê-la em fábricas e quais os ônus de não contar com uma.

Uma das metas é desenvolver atividades lúdicas que se diferenciem de aulas e palestras, como a introdução de jogos e cartilhas com uma linguagem clara e acessível, tornando o aprendizado mais dinâmico para as crianças. Serão fornecidos copos reutilizáveis e sacolas de tecido para incentivar atitudes sustentáveis e ensinar sobre o impacto ambiental de hábitos do dia a dia.

De acordo com a titular da 50ª Promotoria de Justiça, a promotora de Justiça Lilian Maria Pires Stone, um dos pontos principais do “Sementes do Futuro” é ensinar a importância de separar corretamente o lixo orgânico do não orgânico. “O lixo não orgânico pode ser reciclado ou não. Já o orgânico não é reciclado, mas, por ser orgânico, pode se desfazer na natureza; então, não deve causar, em princípio, nenhum dano”, explicou.

A proposta é que o projeto, por meio da educação, transforme as crianças em agentes multiplicadores dentro da sociedade. “Elas aprenderão a respeitar, utilizar e proteger o meio ambiente, levando essas técnicas para dentro da própria casa. Elas poderão ensinar os pais e até vizinhos”, reforçou a promotora.

A implementação do projeto se dará ao longo de 11 meses, com data de início prevista já para este mês de fevereiro e término em dezembro deste ano.

*Com informações de assessoria