Sem apresentar Projetos de Leis relevantes para o estado do Amazonas, ou então apresentando leis inconstitucionais ou copiados de outros políticos, a deputada estadual Débora Menezes (PL), agora quer conceder o título de cidadã amazonense a pastora e líder de uma igreja evangélica em Manaus, Ana Marita Terra Nova, esposa do pastor Renê Terra Nova e apoiadora dos atos antidemocráticos do dia 8 de janeiro em Brasília.
A pastora, junto de seu marido, fundaram o Ministério Internacional da Restauração (MIR), igreja que já foi usada como palanque político para o discurso de apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), além de serem amigos da família Menezes.
O título de cidadão Amazonense tem como objetivo, conceder a honra às pessoas que não nasceram no estado, mas que prestaram relevantes serviços à população do Amazonas, o que não é o caso da pastora Ana Marita Terra Nova, que não desenvolve nenhum trabalho relevante para o Estado.
De acordo com a parlamentar, a pastora deve ter a honraria por “seu caráter, em sua forma de tratar as pessoas, sempre com amor e cuidado, e o seu compromisso com Deus e com o Seu Reino, que a diferem e a tornam tão querida e preciosa para a sua família e para os seus milhares de discípulos no Amazonas, no Brasil e até em outros países”.
Ana Marita Terra Nova e seu esposo não residem em Manaus ou qualquer outra cidade do Amazonas, muito menos tem algum trabalho relevante ao Estado, a não ser serem líderes da igreja Ministério Internacional da Restauração (MIR).
Igreja e política
Ana Marita e o esposo pastor Renê Terra Nova, trabalharam na campanha de Débora Menezes à Assembleia Legislativa do Amazonas, para seu pai, Alfredo Menezes para o senado, para o pastor Marcel Alexandre na Câmara Federal e para Bolsonaro presidente, conseguindo eleger Débora para Aleam.
Em agosto do mesmo ano, um vídeo que circulava pelas redes mostrava o pastor Renê convocando os fiéis para a “convenção do governo dos justos”.
Os religiosos da igreja do Ministério Internacional da Restauração, que não concordavam com essas atitudes do pastor, alegaram que ele usava a expressão “governo dos justos” nos cultos.
O tal governo envolvia candidatos como o ex-presidente Jair Bolsonaro, Coronel Menezes, Débora Menezes e Marcel Alexandre.
Renê e Ana Marita, relacionavam Bolsonaro à Deus, e quem estava contra, ao diabo.