Dançando na cara da Justiça: Sabugo ignora decisão que proibia gastos em Urucurituba e apresenta o show de Joelma na Festa do Cacau

Mesmo proibido pelo Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM) a pedido do Ministério Público do Amazonas (MP-AM) e do Tribunal de Contas do Amazonas (TCE-AM), o prefeito de Urucurituba Claudenor Pontes, conhecido como “Sabugo” (PT), bancou o show da cantora Joelma na Festa do Cacau.

O show da cantora Joelma custou para os cofres de Urucurituba R$ 150 mil reais, como mostra a publicação no Diário Oficial dos Municípios (DOM), do dia 13 de abril de 2023.

No dia 18 de abril, o Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM), acatou o pedido do Ministério Público do Amazonas (MP-AM), proibindo o pagamento dos artistas nacionais, Simone Mendes e Joelma, que custariam aos cofres do município de Urucurituba R$ 600 mil reais.

Ignorando a decisão do TJAM e mostrando que não liga para o quanto gasta da população sofrida de Urucurituba para se divertir, Sabugo apresentou a cantora Joelma no palco da festa, tirou fotos com ela no camarim e dançou na cara de quem depende da prefeitura, que deve ficar sem receber para pagar os mega shows promovidos por ele à frente da gestão do município.

Reincidente em processos

Sabugo já é investigado pelo Ministério Público do Amazonas (MP-AM) por diversos contratos irregulares, além de ter sido condenado juntamente com a irmã por crime de nepotismo.

O prefeito de Urucurituba já foi proibido pela justiça de fazer festa no município, gastando valores exorbitantes em sertanejos, mas desobedeceu e fez a festa com a dupla Bruno e Marrone dizendo que foram empresários que pagaram o cachê da dupla, mas até hoje não mostrou quem foram os ditos empresários.

As contas do prefeito foram desaprovadas pelo Tribunal de Contas do Amazonas por mais de uma vez, e ele continua gastar os recursos do município ao seu bel prazer, demonstrando todo seu desprezo pelas determinações da Justiça amazonense, que deve agir com rigor para não perder o controle e virar chacota entre os “prefeitos ostentação” no Amazonas.