Preso por estupro e perseguição de uma jovem de 28 anos, o jornalista Alex Braga, de 39 anos, vem sendo ameaçado por uma facção criminosa em Manaus.
Alex foi preso em cumprimento a m mandado de prisão expedido pela justiça em novembro de 2024, por crimes de estupro, aborto, violência psicológica e perseguição contra a jovem de 28, que cuidava de sua ex-companheira durante a repuração de seu parto.
“A delegada Patrícia Leão, titular da (Delegacia Especializada em Crimes Contra Mulheres) DECCM Centro-sul, solicitou o apoio da Core para efetuar a prisão do suspeito. Foi uma prisão rápida, cirurgia e sem nenhum problema. O Inquérito Policial (IP) ainda não foi concluído, mas essa prisão temporária irá contribuir para o decorrer do procedimento” explicou o Guilherme Torres, delegado adjunto geral da Polícia Civil.
“É uma investigação que está em andamento. É importante também dizer que o crime de estupro, segundo a doutrina penal, é um crime que, naturalmente, ele é cometido às escondidas. Portanto, a palavra da vítima tem que ter um valor maior nesses casos”, completou.
A defesa de Alex Braga conseguiu reverter sua prisão em uma carceiragem, para uma domiciliar, alegando que o jornalista estava sob risco de morte, caso fosse transferido para o Centro de Detenção, devido a ameaças de facções criminosas.
Informações dão conta de criminosos “decretaram” o jornalista, e que Alex Braga vai pagar pelo crime, como qualquer outro detendo que chega na cadeia com o mesmo B.O, “vai virar mocinha”. Com medo de um ataque, Ele anda com segurança reforçada, mas ainda deve ir a julgamento pelo crime.
O crime
O estupro, ocorrido em março de 2023, quando a vítima se hospedou na casa dele para ajudar nos cuidados de sua ex-mulher, que estava em período de pós-parto. Alex Braga é presidente estadual do PRD de Roraima e chegou a se colocar como pré-candidato à Prefeitura de Boa Vista em 2024.
A vítima relatou, que em uma noite, Alex Braga a acordou pedindo para entrar no quarto em que ela dormia. Ele estava só de roupa íntima e portando uma arma de fogo, momento em que intimidou a mulher e a estuprou, conforme a polícia.
A mulher relata que, meses após o crime, engravidou do jornalista, o qual foi informado da situação. Para encobrir o crime, o acusado obrigou a vítima a abortar e chegou a oferecer R$ 50 mil para que ela não contasse a ninguém.
A vítima relata que não aceitou o suborno e saiu da casa do acusado, voltando para a casa da mãe, em Jutaí, no Amazonas. A mulher chegou a registrar um boletim de ocorrência e informou que só deu prosseguimento às denúncias recentemente, porque se sentiu perseguida ao receber diversas ligações e após pessoas desconhecidas irem até sua mãe questionar onde ela estava.
No depoimento à Polícia Civil, a vítima ainda relatou que a situação e o medo de perder a vida lhe causou transtornos psicológicos, como crise de pânico e insônia.