Criança de 2 anos morre após ser atacada pelo pitbull da família

Uma menina de 2 anos morreu depois de ser atacada por um cão da raça pitbull, nesta segunda-feira (21), em Hortolândia, no interior de São Paulo. O animal tinha sido adotado há cerca de dois meses pela família da vítima. Policiais militares precisaram atirar contra o cachorro para que ele soltasse a criança.

A menina foi socorrida, mas não resistiu à gravidade dos ferimentos. A menina foi dilacerada pelo animal, que só soltou o corpo após policiais efetuarem três disparos.

A Polícia Civil vai apurar se a morte da criança decorreu de possível descuido na guarda do animal. O ataque aconteceu no Jardim Amanda, na casa da família. Uma vizinha ouviu os gritos da mãe da vítima e viu o animal arrastando a menina, quando chamou a polícia.

Ainda segundo vizinhos, a mãe gritava desesperada enquanto o cachorro arrastava a criança pelo quintal da residênciaa, mordendo seu corpinho. “Ele sacudia ela no ar como um trapo, era só sangue pra todo lado”, contou uma testemunha, ainda em choque.

Quando a PM chegou, o pitbull ainda estava com a boca cravada no pescoço da menina. Os policiais atiraram, mas era tarde demais. A pequena já não tinha sinais de vida. O animal, atingido, foi retirado do local ainda respirando.

O cachorro havia sido adotado há apenas dois meses. Ninguém imaginava que o “animal de estimação” se transformaria em um assassino. A mãe, que presenciou tudo, entrou em colapso e precisou de atendimento médico.

Este não é um caso isolado. Só na região de Campinas, ataques de cães da raça aumentaram 26,5% no último ano. Especialistas alertam: pit bulls foram selecionados geneticamente para o combate. Suas mandíbulas exercem uma pressão de até 160 kg/cm² – o suficiente para esmagar ossos como gravetos.