
Agestes da Secretaria Municipal de Agricultura, Abastecimento, Centro e Comércio Informal (Semacc) e a Guarda Municipal de Manaus usaram a força nesta quinta-feira (07/08), para remover ambulantes e levar barracas na Rua Henrique Antony, bairro do Centro, zona Sul da capital.
Várias pessoas afirmaram que os vendedores ambulantes não tiveram aviso prévio sobre a retirada de suas barracas do local, e que a Guarda Civil e os agentes da Semacc, chegaram no local com truculência, apreendendo mercadorias dos vendedores ambulantes, que reagiram, fechando uma avenida e complicando o trânsito no Centro.
“Essa é a guarda municipal que puxa arma pra cidadão”, disse uma pessoa que passava no momento da ação dos guardas municipais.
“Uma grande covardia o que esse prefeito tá fazendo”, disse uma vendedora ambulante que teve seu material de trabalho apreendido pelos agentes.
“Está aí a resposta que ele está dando para os trabalhadores”, completou outro comerciante ao criticar a ação truculenta da Guarda Municipal.
Alguns moradores, assustados com a violência, se afastaram do local, enquanto a Guarda Municipal fechava os boxes onde os vendedores se abrigam.
Na confusão, houve agressões e muitos ambulantes ficaram feridos, assim como agentes da Guarda Municipal. O prefeito David Almeida (Avante), não se manifestou sobre o ocorrido.

Retirada de trabalhadores do Centro
A Prefeitura de Manaus, por meio da Secretaria Municipal de Agricultura, Abastecimento, Centro e Comércio Informa (Semasc), juntamente com a Guarda Civil Metropolitana de Manaus, começou a retirar os trabalhadores informais do bairro Centro, zona Sul de Manaus.
Segundo o prefeito David Almeida (Avante), a retirada dos vendedores de seus locais de trabalho, é o início do reordenamento para segundo ele, “melhorar o Centro de Manaus”, especialmente nas ruas entorno aos comércios, já pensando no Festival Sou Manaus Passo a Paço 2025, que está próximo a acontecer.
Os agentes estão impedindo que pais de família que trabalhem de forma informal para levar o sustento de sua casa, pudessem exercer suas atividades, tendo seus produtos e objetos confiscados pela fiscalização da Prefeitura de Manaus, por ordem do prefeito David.


