Tentando desacreditar o Portal Abutre da Notícia, o vereador presidente da Câmara Municipal de Manacapuru, Jefferson Batalha do Nascimento, conhecido como “Sassá Jefferson” (Republicanos), emitiu uma nota de repúdio em nome da casa legislativa municipal.
Todos ouviram o áudio em que o vereador Sassá Jefferson, confessar pagar funcionários efetivos da Câmara Municipal de Manacapuru, com uma gratificação, que ele classificou como “um dinheiro por fora”, além de afirmar que faz isso porque os três servidores são lotados em outro serviço na administração municipal.
“O salário deles normal é R$ 4.100,00 (quatro mil e cem), ai dou mais uma gratificação para eles … risos… Essa gratificação é porque eles tem outro cargo”, diz o vereador em um áudio.
“Eu pago por fora mesmo, isso é normal… esse negócio de TCE é tudo uma farsa, ninguém fiscaliza nada!”, completou Sassá.
Sobre as investigações do Tribunal de Contas do Estado do Amazonas (TCE-AM), os documentos estão disponíveis no Diário Oficial do órgão, e a acusação de produção de fake news por parte do portal, não se sustenta.
O Tribunal de Contas do Estado do Amazonas acatou um pedido da Secretaria de Controle Externo (Secex), para apurar irregularidades cometidas pelo vereador presidente da Câmara Municipal de Manacapuru, Jefferson Batalha do Nascimento (Republicanos), por irregularidades na folha de pagamento de servidores da casa legislativa.
De acordo com o TCE-AM, a falta de transparência na folha de pagamento de funcionários e agentes políticos na Câmara Municipal de Manacapuru, deve causar danos ao erário público e gerar desvio de verbas e finalidade dentro da casa legislativa municipal.
Ainda segundo informações, o presidente da Câmara Municipal de Manacapuru, deixou de publicar a folha de pagamento da casa legislativa, o que fere a Lei da Transparência.
Por conta dos áudios e de irregularidades em contratações, o vereador Sassá Jefferson será investigado pela Delegacia Especializada em Combate à Corrupção (Deccor), da Polícia Civil do Amazonas e pode até receber uma visita do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público do Amazonas (MP-AM), por suspeitas de corrupção ativa e passiva, lavagem de capitais e a famosa “rachadinha” em seu gabinete.
