Empresas financiam baderna antidemocrática que vem prejudicando criança com autismo na Ponta Negra

Moradores de condomínios que ficam próximo ao Comando Militar da Amazônia (CMA), não aguentam mais os manifestantes bolsonaristas, que hoje acampam em frente ao quartel, na avenida Coronel Teixeira, bairro Ponta Negra, zona Oeste de Manaus.

Os moradores reclamam do som alto 24 horas, lixo na via, obstrução parcial da entrada e saída que retira o direito de ir e vim dos populares, sem falar que já há barracas e até banheiros químicos em frente o muro do CMA.

Os moradores ainda relatam que as manifestações viraram uma farra com cerveja e churrasco. Inclusive, fotos e vídeos desses momentos foram compartilhados nas redes sociais, que fizeram muitos internautas questionarem sobre quem poderia estar “bancando a farra”.

A TV Amazonas mostrou o desespero de uma família, que possui uma criança com transtorno do espectro autista (TEA), que vem sofrendo com o barulho causado pelos bolsonaristas 24h por dia.

“Eu não aguento mais, não posso ouvir esse barulho um minuto, porque eu odeio, é muito chato”, diz o menino durante a reportagem, veja no vídeo:

O partido Rede Sustentabilidade, entrou com um pedido ao Conselho Tutelar da Zona Oeste de Manaus, pedindo a garantia de proteção a menores que são levados pelos pais a manifestação antidemocrática, após crianças terem sido flagradas em condições insalubres em frente ao CMA.

O Ministério Público Federal no Amazonas (MPF-AM), investiga a participação de empresários que financiam o ato em frente ao quartel, dando aos manifestantes alimentos e outros aparatos para continuarem bloqueando a avenida.

Alguns supermercados, restaurantes e postos de combustíveis de Manaus, que estão entre os alvos do MPF deve receber em breve uma operação para desarticular o envio de recursos para os atos antidemocráticos. Os nomes dos empresários e as empresas que financiam os atos antidemocráticos, vão ser expostos pelo Abutre em breve.

Moradores e comerciantes do Shopping Ponta Negra já entraram na justiça, pedindo a retirada dos manifestantes de frente do Comando Militar da Amazônia.