TCE-AM vai investigar prefeito de Barreirinha por suspeita de superfaturamento na compra de combustíveis

O Tribunal de Contas do Amazonas (TCE-AM), deve investigar contratos da prefeitura de Barreirinha, por suspeitas de superfaturamento na compra de combustíveis e derivados de petróleo, feitas pelo prefeito Glênio Seixas.

De acordo com o pregão presencial Nº 011/2022, o valor global que será repassado para uma única vencedora do certame é de 9.043.800,00 (nove milhões, quarenta e três mil e oitocentos reais).

O valor total da licitação foi dividido em três contratos, sendo o de Nº 4253, no valor de R$ 3.078.390,00 (três milhões, setenta e oito mil, trezentos e noventa reais); o de Nº 4254, no valor de R$ 2.887.020,00 (dois milhões, oitocentos e oitenta e sete mil, e vinte reais), e o de Nº 4255, com o valor de R$ 3.078.390,00 (três milhões, setenta e oito mil, trezentos e noventa reais).

A empresa que recebeu essa bolada foi a empresa C. Mendes da Silva Eireli, que tem como nome de fantasia Pontão Camila III, e está localizada a margem direita do Rio Paraná do Ramos, no município. O Pontão pertence a Cornélio Mendes da Silva, e possui um capital social de R$ 1 milhão.

Entre os itens que serão fornecidos pelo Pontão Camila estão 45 mil litros de gasolina comum, pelo valor de R$ 8,45 o litro; 10 mil litros de óleo diesel, a R$ 8,15 o litro; 20 mil litros de óleo diesel marítimo, ao preço de R$ 6,35; 200 cargas de gás natural a R$ 142 cada.

De acordo com consultas feitas pelo portal, a gasolina vai custar o valor de R$ 8,45 o litro, enquanto que no município vizinho, Parintins, o litro estava saindo a R$ 7,69, na semana passada. Já o botijão de gás de 13 kg, custa em média R$ 140, o prefeito Glênio Seixas vai pagar o valor unitário de R$ 290.

O Tribunal de Contas do Amazonas e o Ministério Público já estão de olho no prefeito Glênio Seixas por outros processos licitatórios suspeitos, além da contratação de shows de artistas nacionais com preços exorbitantes.