Os Estados Unidos impuseram punições à primeira dama da Síria, Asma al-Assad, esposa do presidente Bashar al-Assad, assim como a vários de seus familiares e funcionários do governo, além do Banco Central do país árabe e um total de nove empresas locais.

O Secretário de Estado americano, Mike Pompeo, anunciou em um comunicado emitido nesta terça-feira (22) as sanções à primeira dama por esforços que ela viria fazendo para obstruir uma solução para o conflito sírio.

– (Asma al-Assad) Tem liderado esforços em nome do regime para consolidar o poder político e econômico, incluindo o que ela chama de instituições de caridade e organizações da sociedade civil – afirmou Pompeo.

Os Estados Unidos também sancionaram vários familiares da esposa do presidente sírio, incluindo o pai, Fauaz Akhras; a mãe, Sahar Otri Ajras; o irmão Firas al Akhras; e o tio Iyad al Akhras. Todos eles são residentes em Londres e têm nacionalidade britânica.

As sanções estão de acordo com a Lei César – o pseudônimo do fotógrafo da polícia militar síria que desertou com 55 mil imagens digitais de 11 mil detentos mortos – que foi aprovada em 2019 e entrou em vigor neste ano.

Sob essa lei, o Congresso dos Estados Unidos autorizou a imposição de graves sanções econômicas para responsabilizar aqueles que “cometeram atos brutais contra o povo sírio através do regime al-Assad e seus aliados estrangeiros”.

*Com informações da agência EFE