Por: Redação
Manaus – Em um momento digno dos grandes pensadores da política brasileira, o vereador Aldenor Lima subiu à tribuna da Câmara Municipal e, com a seriedade de quem defende uma causa nobre, declarou: “Cachorro tem que ter os mesmos direitos que o ser humano… inclusive no elevador.”
Sim, você não leu errado. Entre discussões sobre orçamento, infraestrutura e buracos que parecem cenários de filme apocalíptico, surgiu a pauta que ninguém esperava, mas muitos cachorros agradeceriam se pudessem falar: a inclusão pet no elevador social.
A fala, já apelidada nas redes como “o discurso da igualdade interespécie”, foi acompanhada de comparações com a ex-presidente Dilma Rousseff, famosa por frases como “não vamos colocar meta, vamos deixar a meta em aberto”. Aldenor agora figura ao lado dela no panteão dos políticos que sabem que nem toda ideia precisa fazer sentido pra ser lembrada.
“É uma questão de respeito”, disse o vereador, citando que “o cãozinho também tem sentimentos e não deve ser humilhado pegando elevador de serviço, ainda mais se for de raça”. A menção à “raça” causou confusão momentânea, mas foi esclarecido depois que ele falava do poodle da tia.
Nos bastidores da Câmara, comenta-se que um grupo de golden retrievers e vira-latas caramelo está organizando uma manifestação silenciosa (até porque latir em plenário é proibido) em apoio à proposta. Já o Sindicato dos Gatos Domésticos se declarou neutro, como sempre.
Enquanto isso, a população de Manaus segue tentando entender se o próximo projeto será um Bolsa Ração ou a criação de um SUS Pet com prioridade para castrações e terapias de reencarnação canina.
A verdade é que, num país onde o debate político às vezes parece roteiro de novela surreal, Aldenor Lima nos brindou com mais um capítulo onde o melhor amigo do homem pode, enfim, também apertar o botão do 10º andar — com dignidade.
