Representada pela Coordenação-Geral de Análise e Acompanhamento de Projetos Agropecuários (CGPAG), a Suframa visitou nesta terça-feira (26) o Centro de Monitoramento Ambiental e Áreas Protegidas (CMAAP) do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam) para conhecer o sistema de monitoramento geoespacial utilizado pelo órgão e começar as tratativas para um Termo de Cooperação Técnica para monitorar as áreas do Distrito Agropecuário da Suframa (DAS).

A equipe da Suframa, liderada pelo coordenador-geral da CGPAG, Sérgio Muniz, foi recebida pela gerente de Controle Agropecuário, Maria Luziene Alves, e equipe de analistas ambientais. O sistema de monitoramento do Ipaam tem como objetivo aprimorar o trabalho de controle por meio de dez painéis visuais de informações que apresentam dados diários de desmatamento e focos de queimadas em cada município do Amazonas.

A proposta, de acordo com Sérgio Muniz, é iniciar as tratativas de um Termo de Cooperação Técnica entre a Suframa e o Instituto visando o monitoramento da área do Distrito Agropecuário da Suframa (DAS), localizadas em Manaus e Rio Preto da Eva, que são de competência da Autarquia. “Com esse monitoramento, teríamos as informações em tempo real ou no máximo com um dia de atraso, dando maior eficácia e rapidez no combate às queimadas e invasões no DAS”, ressaltou o coordenador-geral.

Durante a visita, o Ipaam também apresentou o projeto Floresta+ Amazônia, uma iniciativa implementada pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA) em colaboração com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), que realiza pagamentos por serviços ambientais para pequenos produtores e proprietários rurais que contribuem para a recuperação ou conservação da floresta. Muniz ressaltou que o projeto é um benefício para produtores com áreas regularizadas, e destacou a importância da regularização do DAS junto à Suframa.

Outro ponto discutido foi o Cadastro Ambiental Rural. O Ipaam informou que possui cerca de 4.100 cadastros, enquanto a Suframa possui 1.300. “É necessário verificar possíveis sobreposições nos dados para então criarmos um banco de dados unificado, ação que seria pertinente com o Termo de Cooperação Técnica”, ressaltou.

Por fim, a Suframa informou que irá disponibilizar o Zoneamento Ecológico-Econômico do Distrito Agropecuário da Suframa, que esclarece quais áreas do DAS são de atividades agropecuárias quais áreas são de preservação.