Devendo mais de R$ 12 milhões em IPTU para a cidade de Manaus, a candidata à vice-prefeita na chapa de Alberto Neto (PL), Maria do Carmo Seffair (Novo), declarou ao sistema do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), possuir mais de R$ 90 milhões em bens.

Apesar de sonegar impostos, Maria do Carmo possuí entre seus bens, um apartamento em Miami no estado da Flórida nos Estados Unidos, avaliado em R$ 4,8 milhões. Enquanto ela sonega impostos para a prefeitura que ela pretende governar, deve estar pagando direitinhos os impostos em outro país.

A empresária é conhecida por deixar a infraestrutura de seus empreendimentos em Manaus, de forma precária, muitas vezes sendo alvo de ações na justiça por seus alunos na Faculdade Fametro.

Denúncias de elevadores caindo, elevadores que pregam enquanto estão em funcionamento, são uns dos mais feitos por alunos e professores que frequentam as unidades localizadas na Avenida Constantino Nery, o que mostra o total desdém que ela possuí por gente simples, de classes de baixa renda.

Marido acusado de apropriação indébita

Wellington Lins de Albuquerque que é marido de Maria do Carmo é acusado pelo Ministério Público Federal (MPF) de se apropriar de valores referentes a convênio do antigo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (DNER) com o município de Boa vista.

Em 2015, Wellington Lins que era chefe do 1º Distrito Rodoviário Federal do DNER foi condenado juntamente com o ex-governador de Roraima Neudo Ribeiro Campos (PP) pelo Tribunal de Contas da União (TCU) a pagar o valor de R$ 2,6 milhões, por conta de irregularidades cometidas durante a sua gestão à frente do Estado, no ano de 2001.

Na época, as investigações encontraram diversas irregularidades cometidas em obras contratadas para a BR-174, rodovia que corta o Estado de Roraima e avança até a fronteira com a Venezuela. Fiscais do Tribunal de Contas concluíram que ex-governador e nem Wellington Lins não foram capazes de explicar as irregularidades encontradas em um contrato de R$ 2,7 milhões.

O relatório do TCU constatou que houve omissões de prestação de contas em termos aditivos do contrato, além de irregularidades nos dados apresentados para justificar as obras e serviços executados.

Wellington Lins, na condição de ex-chefe do DNER, teria supostamente participado na apropriação de valores referentes de um convênio firmando entre ao DNER e a Prefeitura de Boa Vista. Dinheiro destinado à construção do contorno rodoviário daquela capital.

Wellington Lins também foi processado pela 4ª Vara Criminal da Justiça do Amazonas. Na ação, o Ministério Público do Amazonas (MPF-AM), apontou que o empresário cometeu estelionato na transação para contratações quando era presidente do Instituto de Previdência do Estado.

Em junho de 1997, o empresário chegou a ter sua prisão decretada porque não se apresentava à Justiça. Lins foi detido no aeroporto de Manaus, mas liberado em seguida.