Enfrentando uma “crise familiar”, com a briga entre a filha Gabriela Câmara e sua esposa Antônia Lúcia Câmara pela guarda dos netos e uma acusação de pedofilia e abuso sexual da neta, agora o deputado federal Silas Câmara pediu ao Tribunal Regional Eleitoral, o parcelamento de sua multa eleitoral.
O advogado do deputado Silas Câmara pediu ao Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas (TRE-AM), o parcelamento em 10 vezes o débito no valor de R$ 88.466,06 por “não ter condições financeiras de devolver o valor em uma única parcela”.
Esse valor de R$ 88.466,06 é referente a uma multa aplicada ao deputado após ter suas contas eleitorais de 2022, onde foi identificadas irregularidades como ausência de lista de passageiros de um dos voos; omissão de despesas com funcionários da campanha; presença do deputado estadual Dan Câmara, irmão de Silas, em voo fretado, sendo ele, de outro partido político, irregularidade esta, considerada grave, uma vez que o fretamento foi pago com recursos do Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC) e é expressamente vedado, segundo a legislação.
De acordo com a Corte Eleitoral, o “conjunto de irregularidades superava 10% e pelo menos uma das irregularidades era considerada grave”, mesmo aprovando as contas do deputado com ressalvas, lhe aplicaram a multa de R$ 88.466,06 em Silas Câmara.