
Conhecido por ter sido alvo de operação da Polícia Federal em Manaus, o empresário Sérgio Chalub foi flagrado por câmeras de segurança, agredindo física e verbalmente sua ex-companheira. Os vídeos são de abril de 2024 e agora surgiram ao público.
Nas imagens, que não possuem áudio, Chalub aparece discutindo com a mulher visivelmente nervoso e com raiva. Chalub então vem e desfere um tapa no rosto da mulher que é protegida por dois homens que tentam acalmar a situação.
Já em outro registro, com som, o empresário aparece discutindo de forma violenta com a ex-companheira. Durante a discussão, ele afirma: “Estou entrando com o divórcio, não quero mais. Agradeço pelo rim que você deu, mas o que eu fiz por você já pagou um rim.” Em seguida, dispara ofensas: “Pior do que puta, porque as putas mentem mas eu sei que estão mentindo. Eu tenho uma aqui dentro de casa que mente para me enganar.”
A mulher tenta responder de forma calma: “Eu só quis ajudar as pessoas, Sérgio. Nunca roubei nada seu.” Ele rebate: “Mexi no meu dinheiro e agora tu não vai ser candidata. E o dinheiro que eu joguei no lixo.”
A mulher registrou um Boletim de Ocorrência e pediu uma medida protetiva contra o empresário na justiça. Para a polícia, a mulher relatou que era vítima de agressões físicas e psicológicas por parte de Chalub, que seria soropositivo e a forçava a manter relações sexuais com ela sem preservativo.
Agora o empresário responde por crimes como violência doméstica, psicológica, ameaça e injúria e ainda poderá responder pelo crime de contágio venéreo por colocar a ex-companheira em risco de contaminação por ato sexual, sabendo ser soropositivo.
Quem é Sérgio Chalub?
Sérgio Chalub é proprietário da empresa Madim Diagnósticos (CNPJ 08.219.827/0001-00).
Seu nome também aparece em investigações de irregularidades na área da saúde e em 2020, ele foi indiciado pela CPI da Saúde da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam) por crimes como falsificação de documentos públicos, falsidade ideológica e fraude em licitações.
No ano seguinte, foi preso pela Polícia Federal na quarta fase da Operação Sangria, que investigava desvios na Secretaria de Saúde do Amazonas durante a pandemia de Covid-19.
Chalub também foi acusado por seu ex-sócio Rafael Silveira, de ter desviado cerca de R$ 2,5 milhões da empresa Líder Serviços Médicos e da empresa Petros Serviços, que ambos eram os donos.

