Senador Omar reforça compromisso de Lula em buscar novos segmentos econômicos para o Amazonas

Na manhã desta sexta-feira, 07/10, o senador reeleito Omar Aziz (PSD-AM) falou sobre a importância de montar um forte palanque no Amazonas para o candidato a presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) neste segundo turno.

Reforçando o compromisso do petista com a manutenção da Zona Franca de Manaus (ZFM), o parlamentar fez um alerta sobre os riscos de uma possível vitória do atual presidente Jair Bolsonaro (PL) para o polo industrial amazonense: “não dou um ano para ele acabar com a Zona Franca”.Em entrevista ao podcast de política Sim & Não, Omar ressaltou a dificuldade em conscientizar os eleitores sobre o perigo que o modelo ficará exposto numa eventual reeleição de Bolsonaro.

“Todas essas medidas causaram uma enorme insegurança jurídica e estamos batendo nessa tecla, mas as pessoas não acreditam. As pessoas não acreditam que a Zona Franca de Manaus pode acabar. E isso não precisa vir em um decreto, mas pode vir com a aprovação de uma reforma tributária que nos prejudique. As empresas estão aqui porque nós ofertamos incentivos que não são dados em outro lugar do País”, ressaltou. “Temos que montar um palanque forte para o presidente Lula.

O presidente Lula assumiu compromisso comigo para investirmos em pesquisa e desenvolvimento com o CBA (Centro de Biotecnologia da Amazônia) para aproveitar nossa biodiversidade de maneira sustentável”, completou Omar, reforçando o compromisso de Lula com a manutenção dos empregos e prospecção de novos segmentos econômicos para o Amazonas. Outro alerta feito pelo senador reeleito diz respeito aos efeitos para o País das medidas de cunho eleitoreiro tomadas por Bolsonaro, no que ele defende o fim da reeleição. “O presidente que vem pra reeleição faz de tudo para ganhar, se lixando para o País. Por isso defendo o mandato de cinco anos. Tudo o que Bolsonaro fez nos últimos meses foi pensando no voto e isso causa uma desigualdade no Norte e Nordeste, pois o governante acaba privilegiando regiões que tenham mais eleitores em detrimento de outras”, concluiu.