O atual secretário municipal de infraestrutura e obras de Manaus, e futuro vice-prefeito Renato Júnior (Avante), é alvo de investigações do Ministério Público Federal (MPF) no Amazonas e do Tribunal de Contas do Estado do Amazonas (TCE-AM), por contratar em contrato milionário firmado entre a Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seminf) e a CONSTRUTORA POMAR S/A.

Entre as irregularidades apuradas pelos órgãos de fiscalização está a contratação direta da empresa CONSTRUTORA POMAR S/A, sem licitação, pelo valor de R$ 119.148.605,02 (cento e dezenove milhões, cento de quarenta e oito mil, seiscentos e cinco reais e dois centavos), em dezembro de 2023.

Segundo a Seminf, o contrato com a empresa CONSTRUTORA POMAR S/A, seria para a realização do serviço de desobstrução e manutenção de profundidade por meio de dragagem simples, dos igaparés do São Raimundo, Educando e Tarumã.

O MPF-AM identificou irregularidades como a extração ilegal dos leitos dos igarapés, além da utilização irregular de equipamentos que geram potenciais danos ambientais aos rios da região.

Com base nas denúncias do Ministério Público Federal (MPF) no Amazonas, o Tribunal de Contas do Estado do Amazonas (TCE-AM), abriu um inquérito para investigar a Seminf e o Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (IPAAM) e a CONSTRUTORA POMAR S/A, para investigar possíveis danos ao erário e ao meio ambiente.

Com base nas denúncias, a Polícia Federal pode realizar uma operação para o cumprimentos de mandados de busca e apreensão e até mesmo de prisão, para investigar os atos do secretário e da empresa sobre os possíveis danos ao erário público e ao meio ambiente.