O pré-candidato à Prefeitura de Manaus Amom Mandel (Cidadania), disse em um vídeo amplamente divulgado em suas rede sociais, que estava na Secretaria de Fazenda de São Paulo, “para saber o que poderia levar de bom de São Paulo para Manaus em termos de gestão”. O encontro ocorreu a portas fechadas e não há registro nas redes sociais de Amom sobre que foi falado dentro da reunião.
Agora, a mesma Secretaria de Fazenda do Estado de São Paulo, lugar onde o deputado federal Amom Mandel (Cidadania) foi aprender como administrar, é alvo da investigação da Polícia Federal e do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público de São Paulo (Gaeco-SP), por suspeitas de crimes de corrupção e venda de combustíveis por facção criminosa.
Os órgãos deflagraram nesta terça-feira (23), a Operação Barão de Itararé, que tem como principal investigado um Auditor Fiscal da Receita Estadual, envolvido em atos de corrupção, para favorecer organizações criminosa que atuam na venda de combustíveis adulterados.
Trata-se de desmembramento da Operação Boyle, deflagrada no dia 8 de fevereiro deste ano, que identificou três organizações criminosas distintas, especializadas em adulteração de combustível, por inúmeros meios, inclusive pelo uso do metanol, substância altamente inflamável e tóxica, cujo o uso como combustível é vedado pela legislação brasileira.
Foi expedido um mandado de busca e apreensão pela 2ª Vara de Crimes Tributários, Organização Criminosa e Lavagem de Bens e Valores de Capital, que está sendo cumprido na cidade de São Paulo e foi determinado o afastamento do auditor fiscal estadual do exercício de suas funções públicas, bem como o bloqueio de até R$ 75 mil das contas bancárias de outros dois investigados pela corrupção ativa.
Será que foi isso que Amom foi aprender em São Paulo, ou ele só queria dicas de como acabar com a Zona Franca de Manaus?