Após a repercussão negativa ao se recusarem em assinar a Proposta de Emenda Constitucional (PEC), que propõe o fim da jornada de trabalho 6×1 no Brasil, os deputados Amom Mandel (Cidadania), Fausto Júnior (UB), Atíla Lins (PSD) e Sidney Leite (PSD), assinaram a proposta da deputada Erika Hilton (PSOL-SP).
O deputado federal Amom Mandel (Cidadania), recebeu uma enxurrada de críticas de seguidores nas redes socias, após criticar a proposta afirmando que o projeto pode “prejudicar nossa economia” e por isso, não assinaria.
Recebendo um salário de R$ 44 mil reais e sendo “obrigado” a comparece apenas três dias na Câmara Federal, Amom foi duramente criticado por seus seguidores.
“Você votou contra a classe trabalhadora que confiou em você e te botou onde está. A mesma classe que paga seu salário. Já sabemos que com você não podemos contar, afinal, não trabalha a favor do povo”, disse um internauta.
Outro seguidor foi mais profundo e questionou o parlamentar se em alguma vez na vida, Amom já teria trabalhado de verdade de carteira assinada e já pegou o transporte público.
“Amom, você já foi CLT? Já pegou um ônibus 6x por semana, para ir e para voltar?”, disse outro seguidor.
Vale recordar que Amom é filho de uma juíza do TJAM, e enteado de Conselheiro do Tribunal de Contas do Estado, além ter várias regalias como moradia e passagens aéreas pagas pelo povo.
A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que prevê o fim da escala 6×1 (seis dias de trabalho, um de descanso) atingiu o quórum de assinaturas necessário para começar a tramitar na Câmara dos Deputados.
O texto já contava com 194 assinaturas no sistema interno da Câmara no início da manhã desta quarta-feira (13). Para que a PEC fosse protocolada, eram necessários ao menos 171 signatários.