O prefeito de Manaus, David Almeida (Avante), anunciou nesta quarta-feira (30), o retorno de Renato Junior para a Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seminf), e de seu atual vice-prefeito Marcos Rotta para a Casa Civil.

David confirmou que deve realizar uma reforma em seu secretariado, mas mantendo alguns de seus aliados em secretarias estratégicas, sendo elas a Seminf de que deve continuar com Renato Junior e a Casa Civil que deve continuar com Rotta, mesmo após deixar o cargo de vice-prefeito em 2025.

“O Marcos Rotta permanece na secretaria da Casa Civil, o Renato volta para a Seminf, vai continuar os trabalhos estruturantes na cidade. Renato seja bem vindo novamente a Seminf”, disse o prefeito.

Durante o ato que ocorreu na sede da Seminf, no bairro do Aleixo, zona Centro-sul de Manaus, Almeida reafirmou os compromissos feitos durante a campanha eleitoral deste ano.

A “Cidade do Autista”, que oferecerá diversos serviços para pessoas diagnosticadas com Transporto do Espectro Autista (TEA), foi confirmada a sua construção pelo prefeito e será uma prioridade para a nova gestão de David Almeida à frente da Prefeitura de Manaus a partir do próximo ano.

Já sobre a construção de um “Hospital Municipal”, o prefeito informou que o local será na zona Oeste de Manaus, já que é um local que vem crescendo e recebendo novas moradias.

“Só um bairro, que é o Parque Mosaico, vai ter 120 mil habitantes”, disse Almeida.

Para justificar a construção do futuro hospital na zona Oeste, David confirmou um grande investimento para construção de moradias na localidade, o que se tornará o maior investimento em habitação da história e demandará outros investimentos naquela localidade.

“O maior bairro de Manaus está surgindo na zona Oeste. Ali nós temos mais de 45 mil apartamentos licenciados para construção. Se você colocar quatro pessoas por apartamento, nós temos ali dentro de Manaus uma população de quase 200 mil pessoas, maior do que qualquer município do interior do amazonas”, disse.

“Nesse lugar já estamos construindo a USB, escola, o Cras [Centro de Referência de Assistência Social], muito provavelmente o hospital municipal, que vai ficar ali, um terminal de ônibus. Vamos levar creche para aquele local, já preparando para que quando esse ‘boom’ chegar já ter as estruturas, eu não precisar desapropriar”, completou David.