O prefeito Raylan Barroso de Eirunepé, pagou para uma empresa de gêneros alimentícios o valor de R$ 3.982.331,78 (Três milhões, novecentos e oitenta e dois mil, trezentos e trinta e um reais e oito centavos), para realizar serviços de pavimentação em concreto nas vias da cidade.
O que chama atenção na contratação feita por Raylan Barroso, é que na homologação do contrato, publicado no Diário Oficial dos Municípios, não especifica a quantidade de vias que serão pavimentadas, e nem quais são elas.
De acordo com edital publicado no site da prefeitura, o contrato de execução das obras é de 180 (cento e oitenta) dias, contados da data de assinatura, excluído o dia do começo e incluído o do vencimento.
A empresa beneficiada com os mais de R$ 3 milhões, é a H.A de Aguiar – Comercial com nome fantasia “Bom gosto”, que está localizada no bairro de Santo Antônio, zona Oeste de Manaus, e tem como atividades secundárias a confecção de roupas, fabricação de artefatos de concretos, cimento, fibrocimento, fabricação de produtos de metal não especificados, dentre outras.
Até os dias de hoje, as ruas do município de Eirunepé continuam sem a pavimentação contratada a peso de ouro, e os moradores querem a prisão imediata do prefeito Raylan, suspeito de comandar um grupo criminoso que desviou R$ 10 milhões de reais da saúde durante a pandemia, e alvo de uma operação da Polícia Federal.
