
O Sindicato dos Professores e Pedagogos do Amazonas (ASPROM/Sindical), confirmou nesta quarta-feira (24/09), que fará uma paralisaçõa de advertência, em protesto ao Projeto de Emenda à Lei Orgânica do Município de Manaus, que muda as regras de aposentadoria dos servidores da Prefeitura de Manaus.
A categoria exige dos vereadores o arquivamento da proposta de reforma previdenciária, enviada pela Prefeitura de Manaus a Câmara Municipal de Manaus (CMM), onde se discute a revisão de regras de aposentadoria por idade.
No ponto mais polêmico da proposta, os servidores terão suas regras de aposentadoria por idade mudaria, de 62 para 67 anos para as mulheres, e de 65 para 70 anos os homens, ou seja, serão cobrados mais cinco anos de trabalho dos servidores.
“Falo aqui em nome do Fórum Municipal das Entidades Representativas dos Servidores da Prefeitura. Viemos nesta casa com uma grande preocupação: o PL do prefeito que faz a reforma da previdência. Entendemos que ele é perverso e maldoso. Essa proposta chegou de maneira surpreendente; não esperávamos que ele estivesse preparando algo tão nocivo. Não esperávamos que ele fosse golpear os servidores. Todos estamos sendo prejudicados, principalmente nós, mulheres, seremos prejudicadas com essa reforma. Está crescendo em sete anos para que possamos buscar nossa aposentadoria. Não aceitamos que este projeto continue tramitando nesta casa. Que sejam abertas as discussões com os servidores, é a vida de nossos filhos e familiares. Está na hora de os vereadores olharem os servidores públicos com mais respeito”, falou a representante da ASPROM/Sindical Helma Sampaio, durante sessão plenária no dia 9 de setembro.

Os representantes da ASPROM/Sindical e do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Amazonas (Sinteam), estiveram nesta terça-feira (23/09), na Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), onde protestaram por conta do não pagamento da data base dos servidores da educação.
A data-base garante aos servidores o direito a um reajuste salarial anual que deve cobrir a inflação. A data base são direitos legais, não são favores. Tenho defendido, desde o início do mandato, a colocação da garantia das datas-bases dos trabalhadores da educação.


