Primeira dama e Secretaria de Saúde de Iranduba é desmoralizada em fiscalização e caos vem à tona

Uma fiscalização do deputado estadual Amom Mandel em Iranduba escancarou o colapso do sistema público de saúde do município e colocou a gestão do prefeito Augusto Ferraz contra a parede ao vivo, diante da população e da imprensa. No Hospital Municipal Hilda Freire, a cena foi de abandono: a unidade não possuía sequer um computador para cadastrar pacientes e organizar atendimento, mostrando o nível de improviso e negligência da administração municipal. Diante do absurdo, o parlamentar ironizou pedindo o “Pix” da Secretaria de Saúde para comprar um computador de R$ 2 mil, e a resposta foi ainda mais constrangedora, quando a secretária afirmou que tentaria adquirir o equipamento em até seis meses, como se a falta de um item básico fosse normal em um hospital público.

Durante a vistoria, o deputado encontrou o centro cirúrgico interditado, aparelhos de raio-X e ultrassonografia quebrados, cadeiras velhas e danificadas, pacientes sendo liberados sem atendimento médico e completa ausência de estrutura mínima para garantir dignidade à população. O cenário encontrado confirma denúncias antigas de moradores sobre o abandono da saúde municipal e expõe uma realidade de caos que a prefeitura tenta esconder.

Amom também revelou que o município recebeu cerca de R$ 6,5 milhões em recursos federais destinados à saúde, entanto, no hospital não há melhorias, não há equipamentos novos, não há reformas e não há explicação pública e transparente sobre o uso desse dinheiro. O recurso chegou, mas o atendimento não. O dinheiro apareceu no orçamento, mas sumiu na realidade enfrentada pelo povo.

A gravidade da situação levou a cobrança pública para que o caso seja investigado por órgãos de controle como o Ministério Público do Amazonas e a Polícia Federal, para apurar o destino dos recursos e possíveis responsabilidades da gestão municipal. O que está em jogo não é disputa política, é vida humana.

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Nos bastidores, o escândalo ganha tom ainda mais grave com a informação de que o prefeito Augusto Ferraz estaria articulando lançar a própria esposa como candidata a deputada estadual pela Assembleia Legislativa do Amazonas, mesmo com a saúde do município em ruínas. A tentativa de projetar poder político enquanto a população sofre sem atendimento revolta moradores e lideranças locais.

A situação gera uma pergunta inevitável nas ruas de Iranduba: como pedir votos enquanto pacientes não têm exames, cirurgias e atendimento básico? Como pedir confiança da população quando a principal política pública do município está destruída? A crise exposta não é eleitoral, é social, é humana. São famílias abandonadas, doentes sem atendimento e cidadãos tratados como números. Diante de tantos escândalos e denúncias, resta saber se o eleitor aceitará transformar o descaso em voto.