O prefeito do município de Borba, Simão Peixoto (PP), voltou ao comando da prefeitura à todo vapor e já pretende gastar mais de R$ 3,1 milhões em combustíveis, gás de cozinha e derivados de petróleo.
Segundo informações do Diário Oficial dos Municípios (DOM), desta segunda-feira (11), Simão Peixoto vai para para a empresa AUTO POSTO VIEIRA LTDA-ME, o valor de R$ 2.701.880, 50 (dois milhões, setecentos e um mil, oitocentos e oitenta reais e cinquenta centavos), em combustíveis, derivados de petróleo e gás de cozinha para atender os fundos do município.
Além do AUTO POSTO VIEIRA LTDA-ME, a empresa M.L. SOARES, vai receber R$ 399.464,00 (trezentos e trinta e nove mil, quatrocentos e sessenta e quatro reais), para aquisição de derivados de petróleo, fazendo com que os gastos cheguem a um total de R$ 3.101.344,50 (três milhões, cento e um mil, trezentos e quarenta e quatro reais e cinquenta centavos).
O prefeito de Borba Simão Peixoto, já foi preso durante “Operação Garrote” desencadeada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), ligada ao Ministério Público do Amazonas (MP-AM), suspeito de chefiar uma organização criminosa que cometeu uma série de fraudes nos procedimentos licitatórios de Borba, desviando R$ 29,2 milhões.
Segundo investigações do MP-AM, o prefeito Simão Peixoto usava o “Mercadinho Du Primo”, para fraudar licitações e assim lavar o dinheiro vindo da Prefeitura de Borba no interior do Amazonas.
Mercadinho Du Primo recebeu R$ 29,2 milhões para fazer pavimentação e outros serviços para a Prefeitura de Borba e segundo o Ministério Público, após vencer as licitações, o comércio repassava o dinheiro a servidores municipais que repassavam ao prefeito.
O mercadinho em 2018, venceu uma licitação para o serviço de pavimentação de estradas dos distritos de Axinim e Foz do Canutamã, que custaram aos cofres de Borba cerca de R$ 4,2 milhões aos cofres públicos.
Após ser solto e conseguir na justiça o retorno a gestão da prefeitura de Borba, Simão Peixoto é acusado de perseguir seu vice-prefeito e pessoas que fizeram parte da gestão tampão da prefeitura de Borba, no período em que esteve preso em Manaus.
Os crimes continuam sendo investigados pelo Ministério Público do Amazonas e pela Polícia Civil.