Contratos para a realização de serviços de limpeza, custarão mais de R$ 19,7 milhões para os cofres públicos da Prefeitura de Presidente Figueiredo, com o prefeito Antônio Fernando Fontes Vieira, mais conhecido como “Fernandão” (PL), assinando contratos com três empresas.
Em um contrato, Fernandão vai gastar com os serviços de varrição manual, roçagem, capina e raspagem, poda de árvores e pintura de meio-fio, com a empresa TERRA SERVIÇOS DE SANEAMENTO E INFRAESTRUTURA LTDA, pelo valor total de R$ 18.018.054,32 (dezoito milhões, dezoito mil, cinquenta e quatro reais e trinta e dois centavos) para realizar os serviços.
Em maio deste ano, Fernandão já havia contratado uma empresa com dispensa de licitação no valor de R$ 1.413.047,84 (um milhão, quatrocentos e treze mil, quarenta e sete reais e oitenta e quatro centavos), para realizar os mesmos serviços de limpeza pública.
O terceiro contrato feito pelo prefeito Fernandão é no valor de R$ 275.040,00 (duzentos e setenta e cinco mil e quarenta reais), que incluíram serviços de aterro sanitário e disposição de resíduos em células.
Ao todo, os três contratos custarão aos cofres de Presidente Figueiredo, o valor total de R$ 19.706.142,16 (dezenove milhões, setecentos e seis mil, cento e quarenta e dois reais e dezesseis centavos), pelos serviços de varrição manual, roçagem, capina e raspagem, poda de árvores e pintura de meio-fio.
Condenado pela Justiça Eleitoral
A Justiça Eleitoral do Município de Presidente Figueiredo condenou o ex-prefeito Fernando Vieira, o “Fernandão”, ao pagamento de multa de mais de R$ 10 mil por irregularidades nas prestações de suas contas na campanha eleitoral de 2020.
A magistrada Maria da Graça Giulietta Cardoso de Carvalho Starling, proferiu sua sentença nesta quinta-feira (20), onde apontou uma série de inconsistências em doações recebidas por Fernandão, como doações de campanha.
Segundo a juíza, o ex-prefeito recebeu doações de forma irregular durante a campanha e deveria devolver os valores para os doadores, o que não ocorreu. Fernandão embolsou os valores irregulares e ainda por cima, tentou ludibriar a Receita Federal, ao declarar que havia feito doações a candidatos minoritários.
Nenhum dos candidatos apontados por Fernando Vieira receberam as doações que Fernandão havia declarado ter dado a eles, mentindo tanto a justiça eleitoral, quando a Receita Federal.
