A Secretaria Municipal de Comunicação (Semcom) emitiu uma nota, nesta quarta-feira (17), sobre um ataque difamatório na internet que o prefeito de Manaus David Almeida (Avante) foi alvo. A manipulação foi denunciada à plataforma e as autoridades responsáveis estão atuando para remover o conteúdo, assim como identificar os autores.
Ao buscar o nome de David Almeida no Google, o maior buscador da web, os usuários encontram um conteúdo criado por criminosos (backlink) em que ele é identificado como ex-prefeito de Manaus. Além disso, com uso de automação simultânea, foi impulsionado um conteúdo difamatório, que tenta ligar o prefeito a um caso desmentido desde as eleições de 2020.
A Procuradoria Geral do Município (PGM) se prepara para adotar as medidas legais cabíveis, para identificar os autores que estão por trás da ação, assim como exigir da plataforma a remoção de resultados de buscas intencionalmente potencializadas, para surgirem entre as primeiras no ranking do Google.
Ataque contra prefeito
Esse não foi o primeiro ataque difamatório feito contra David Almeida. No final do ano passado, um áudio criado com uso de Inteligência Artificial (IA) e com informações caluniosas foi veiculado nas redes sociais. A Deep Fake foi a primeira registrada contra um governante durante os meses que antecedem o processo eleitoral deste ano.
“Esse caso é uma tentativa de retaliação da oposição na cidade e que visa o processo eleitoral deste ano. Não existe anonimato na internet e quem produz e distribui fake news pode ser responsabilizado. Esse caso deve servir de parâmetro para o restante do Brasil. O áudio é falso e tem o objetivo de criar indisposição com a categoria (dos professores), pela qual tenho muito respeito e admiração, em ano eleitoral”, afirmou.
A investida criminosa foi imediatamente denunciada por David Almeida à Superintendência da Polícia Federal no Amazonas, que instaurou inquérito e investiga o caso. Desde que foi instaurado, a investigação já ouvi os suspeitos pela ação.
Conforme a constatação das investigações iniciais realizadas pela perícia da Polícia Federal, o áudio foi desenvolvido com possíveis recursos de Inteligência Artificial e se trata de uma montagem, utilizando fragmentos de outros tipos de áudios e manipulações de conteúdo.