O município de Borba vive mais um capítulo da briga política que tomou conta da cidade, após o retorno do prefeito Simão Peixoto, à mando do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1), que ordenou o retorno imediato do gestor preso em uma operação do Ministério Público do Amazonas (MP-AM) ao comando da prefeitura.

Simão Peixoto já havia sido absolvido por quatro votos a três incluindo duas abstenções, pelos vereadores da Câmara Municipal de Borba, que julgavam o prefeito por quebra de decoro ao dizer que daria “uma ripada” a vereadora Tatiana Franco, simulando a agressão a um público presente a um evento da prefeitura.

Agora um pouco menos de um mês da votação que livrou Simão da cassação pela Casa Legislativa, e deixou a população de Borba revoltada e culminou em uma série de protestos contra os vereadores, tanto na frente da Câmara Municipal de Borba, quanto durante as sessões da casa.

O vereador Miguel Lima da Silva, resolveu suspender todas as sessões da Câmara devido ao vereador Geremias da Cruz, ficar constantemente discutindo com populares, agora resolveram voltar as sessões e abrir um processo de impeachment contra o vice-prefeito Zé Pedro Graça.

O vice-prefeito Zé Pedro Graça, se tornou o principal adversário político de Simão Peixoto em Borba, o que fez com que os aliados do prefeito, entrassem com o pedido de impeachment contra o político que antes era aliado, agora é adversário.

Os votos pelo impeachment de Zé Graça foram dos mesmos vereadores, que consideraram normal o prefeito agredir mulher e ser preso em uma operação do Gaeco, acusado de corrupção e desviar mais de R$ 29 milhões em licitações fraudulentas na prefeitura.

A votação aconteceu às pressas na noite desta segunda-feira (19), onde por seis votos favoráveis e dois contra, abriram o processo de cassação contra o vice-prefeito Zé Pedro Graça.